Senadores divergem sobre MP que trata do programa de demissão voluntária do governo federal
O governo federal deve editar uma nova medida provisória para tratar do Programa de Desligamento Voluntário (PDV). A primeira medida provisória sobre o assunto (MP 792/2017) não foi votada a tempo e perdeu a eficácia. O Ministério do Planejamento previa a adesão de 5 mil funcionários, mas, nos quatro meses de vigência, apenas 76 pediram demissão. Em entrevista à jornalista Hérica Christian, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), avaliou que o fato de texto não ter sido votado mostra que a medida era inapropriada. Ela defendeu a votação de um projeto que permite a reintegração ao serviço público de funcionários que tenham participado de programas de demissão voluntária (PLS 123/2017).
Já o senador José Agripino Maia (DEM-RN) elogiou a decisão do presidente Michel Temer de reeditar a medida provisória. Agripino disse que a perda de vigência da primeira MP sobre o assunto não significa uma derrota do governo. O senador ponderou que, em um cenário de recessão, os servidores públicos não querem arriscar. José Agripino também rebateu as críticas da oposição quanto à isenção de impostos sobre bens destinados à exploração de petróleo e gás.
Entrevista com a senadora Vanessa Grazziotin
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Entrevista com o senador José Agripino
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