Senado em Revista
Dário Berger diz que mudança na meta fiscal foi necessária em função da queda na arrecadação
| 04:51 | |
Transcrição Em entrevista ao Senado em Revista, o presidente da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), Dário Berger (PDMB-SC) disse que a mudança da meta fiscal de R$ 129 bilhões para R$ 159 bilhões foi necessária, em função da queda da arrecadação. A CMO aprovou o projeto que altera o déficit nesta terça-feira (29), mas o Plenário do Congresso ainda precisa finalizar a votação na semana que vem (PLN 17/2017). Sobre a chegada ao Congresso do Orçamento de 2018 (PLN 20/2017), Dário afirmou que a CMO enfrentará dificuldades diante da falta de recursos e do teto de despesas. | ||
Vanessa avalia que governo Temer piorou economia e que medidas tomadas não surtiram efeito
| 05:12 | |
Transcrição Após um ano do afastamento da presidente Dilma Rousseff do cargo, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) classificou como ironia o fato de o Congresso votar nesse momento a permissão para o governo se endividar, já que este foi um dos argumentos que enfraqueceram a base de apoio da ex-presidente no Congresso. Vanessa reafirmou que o impeachment foi um golpe orquestrado pelos partidos que à época estavam na oposição. “Eles atuaram em todas as frentes tentando boicotar a presidente Dilma, mas não para boicotar uma pessoa, eles boicotaram um projeto de país”, opinou Grazziotin. A senadora criticou as medidas lançadas pelo governo para enfrentar a crise, como as reformas trabalhista e previdenciária, as privatizações e o teto de gastos que, segundo Vanessa, não representam melhora na economia e atingem os direitos dos mais pobres. | ||
José Medeiros ressalta resultados econômicos positivos do governo Temer
| 05:19 | |
Transcrição Em entrevista ao Senado em Revista, o senador José Medeiros (Pode-MT) negou que o impeachment tenha sido um golpe. Ele foi um dos parlamentares que defendeu a saída de Dilma Rousseff do Palácio do Planalto sob o argumento de que “a economia tinha virado água”. Medeiros ressaltou que mudança de governo resultou numa melhora da economia e citou como resultados positivos a queda da inflação, dos juros e do desemprego. No entanto, admitiu que ainda paira uma instabilidade política, referindo-se à possibilidade de o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentar nova denúncia contra o presidente Michel Temer. | ||
Armando critica a iniciativa do governo de perdoar juros e multas de empresas devedoras
| 06:05 | |
Transcrição O senador Armando Monteiro (PTB-PE) acredita que o governo tem uma parcela de culpa pelo aumento do déficit público, que, em julho, chegou a R$ 20 bilhões. Em entrevista à jornalista Hérica Christian, o senador defendeu a reforma da Previdência, lembrando que 55% da arrecadação são destinados ao pagamento de aposentadorias. Armando Monteiro criticou os programas de recuperação fiscal (Refis), nos quais o governo perdoa juros e multas de empresas devedoras. Segundo ele, essas medidas provocam impactos na arrecadação e desestimulam os bons pagadores. | ||
Jucá afirma que governo ajustará orçamento assim que nova meta fiscal for sancionada
| 03:45 | |
Transcrição O líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou que a equipe econômica de Michel Temer enviará um novo orçamento para 2018, assim que for sancionado o projeto que altera a meta fiscal (PLN 17/2017). O senador lembrou que a votação da proposta será concluída na próxima terça-feira (5) e que os dois destaques pendentes não alteram o mérito do projeto. Em entrevista à jornalista Hérica Christian, Jucá afirmou que o orçamento é realista e respeitará o teto de gastos. | ||
Ferraço elogia equipe econômica pelo realismo nas contas públicas
| 04:20 | |
Transcrição O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) afirmou que a equipe econômica do governo é realista e, por isso, revisou a meta fiscal, ampliando o déficit para R$ 159 bilhões. Na opinião dele, caso o governo constate a necessidade de um novo ajuste nas contas, o Congresso Nacional terá de analisar um novo pedido de alteração da meta ainda este ano. Em entrevista à jornalista Hérica Christian, Ricardo Ferraço negou que a base aliada esteja vivenciando uma contradição ao votar um aumento do déficit um ano após a aprovação do impeachment de Dilma Rousseff por irregularidades nas contas públicas. |
Transcrição
Dário Berger diz que mudança na meta fiscal foi necessária em função da queda na arrecadação
Em entrevista ao Senado em Revista, o presidente da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), Dário Berger (PDMB-SC) disse que a mudança da meta fiscal de R$ 129 bilhões para R$ 159 bilhões foi necessária, em função da queda da arrecadação. A CMO aprovou o projeto que altera o déficit nesta terça-feira (29), mas o Plenário do Congresso ainda precisa finalizar a votação na semana que vem (PLN 17/2017). Sobre a chegada ao Congresso do Orçamento de 2018 (PLN 20/2017), Dário afirmou que a CMO enfrentará dificuldades diante da falta de recursos e do teto de despesas.
Vanessa avalia que governo Temer piorou economia e que medidas tomadas não surtiram efeito
Após um ano do afastamento da presidente Dilma Rousseff do cargo, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) classificou como ironia o fato de o Congresso votar nesse momento a permissão para o governo se endividar, já que este foi um dos argumentos que enfraqueceram a base de apoio da ex-presidente no Congresso. Vanessa reafirmou que o impeachment foi um golpe orquestrado pelos partidos que à época estavam na oposição. “Eles atuaram em todas as frentes tentando boicotar a presidente Dilma, mas não para boicotar uma pessoa, eles boicotaram um projeto de país”, opinou Grazziotin. A senadora criticou as medidas lançadas pelo governo para enfrentar a crise, como as reformas trabalhista e previdenciária, as privatizações e o teto de gastos que, segundo Vanessa, não representam melhora na economia e atingem os direitos dos mais pobres.
José Medeiros ressalta resultados econômicos positivos do governo Temer
Em entrevista ao Senado em Revista, o senador José Medeiros (Pode-MT) negou que o impeachment tenha sido um golpe. Ele foi um dos parlamentares que defendeu a saída de Dilma Rousseff do Palácio do Planalto sob o argumento de que “a economia tinha virado água”. Medeiros ressaltou que mudança de governo resultou numa melhora da economia e citou como resultados positivos a queda da inflação, dos juros e do desemprego. No entanto, admitiu que ainda paira uma instabilidade política, referindo-se à possibilidade de o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentar nova denúncia contra o presidente Michel Temer.
Armando critica a iniciativa do governo de perdoar juros e multas de empresas devedoras
O senador Armando Monteiro (PTB-PE) acredita que o governo tem uma parcela de culpa pelo aumento do déficit público, que, em julho, chegou a R$ 20 bilhões. Em entrevista à jornalista Hérica Christian, o senador defendeu a reforma da Previdência, lembrando que 55% da arrecadação são destinados ao pagamento de aposentadorias. Armando Monteiro criticou os programas de recuperação fiscal (Refis), nos quais o governo perdoa juros e multas de empresas devedoras. Segundo ele, essas medidas provocam impactos na arrecadação e desestimulam os bons pagadores.
Jucá afirma que governo ajustará orçamento assim que nova meta fiscal for sancionada
O líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou que a equipe econômica de Michel Temer enviará um novo orçamento para 2018, assim que for sancionado o projeto que altera a meta fiscal (PLN 17/2017). O senador lembrou que a votação da proposta será concluída na próxima terça-feira (5) e que os dois destaques pendentes não alteram o mérito do projeto. Em entrevista à jornalista Hérica Christian, Jucá afirmou que o orçamento é realista e respeitará o teto de gastos.
Ferraço elogia equipe econômica pelo realismo nas contas públicas
O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) afirmou que a equipe econômica do governo é realista e, por isso, revisou a meta fiscal, ampliando o déficit para R$ 159 bilhões. Na opinião dele, caso o governo constate a necessidade de um novo ajuste nas contas, o Congresso Nacional terá de analisar um novo pedido de alteração da meta ainda este ano. Em entrevista à jornalista Hérica Christian, Ricardo Ferraço negou que a base aliada esteja vivenciando uma contradição ao votar um aumento do déficit um ano após a aprovação do impeachment de Dilma Rousseff por irregularidades nas contas públicas.