Zenaide Maia é a nova presidente da Comissão Mista da Mulher
A Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher tem nova presidente. A senadora Zenaide Maia (PROS-RN) foi escolhida por aclamação. A posse aconteceu na quarta-feira (14). Zenaide frisou a importância do trabalho de deputadas e senadoras para combater a violência e discutir políticas públicas que incentivem a educação para a igualdade de gênero. A reportagem é de Ana Beatriz Santos, da Rádio Senado.
Transcrição
LOC: A COMISSÃO MISTA DE COMBATE À VIOLENCIA CONTRA A MULHER TEM NOVA PRESIDENTE. A SENADORA ZENAIDE MAIA FOI ESCOLHIDA PARA O CARGO POR ACLAMAÇÃO.
LOC: A SENADORA PRETENDE INCENTIVAR AÇÕES EM CONJUNTO ENTRE SENADO E CÂMARA PARA ACOMPANHAR E INCENTIVAR POLITCAS DE COMBATE À VIOLÊNCIA DOMESTICA. REPORTER ANA BEATRIZ SANTOS.
(Repórter) Criada para fiscalizar políticas e verificar lacunas na legislação, a comissão mista de combate à violência contra a mulher estuda sugestões e analisa propostas que tratam do tema. A senadora Zenaide Maia, do PROS do Rio Grande do Norte, foi escolhida por unanimidade para presidir a comissão até 2020. O colegiado tem 22 integrantes, 11 senadores e 11 deputados. A senadora Rose de Freitas, procuradora da mulher no Senado, destacou a importância da comissão mista.
(Rose de Freitas) Nós precisamos nos organizar nos Espaços, que sejam temporários ou não, para que as mulheres possam combater a violência sistematizada na sociedade e construindo leis e espaços para esses debates.
(Repórter) Para a senadora Zenaide Maia, o trabalho unificado da Comissão Mista com as procuradorias da mulher da câmara dos deputados e do senado federal vai ajudar a identificar as melhores políticas públicas para combater a violência que é cometida contra a mulher.
(Zenaide Maia) Deputadas e senadoras e a gente também tem homens, nós vamos estar de mãos dadas. E vendo onde e como nós podemos ajudar. O combate a violência contra mulher. A violência em si e ver o que é que a gente pode fazer.
(Repórter) A deputada Flavia Arruda, do PL do Distrito Federal, observou que a educação para a igualdade é essencial para preservar a vida das mulheres.
(Flavia Arruda) Que o que mais mata mulheres ainda no país é o machismo. A gente levanta dados em todas as áreas. Vimos as vulnerabilidades mas o machismo arraigado que a gente ainda convive com ele é o que mais mata. E aí é que vem o que a gente tem falado sempre precisamos investir na educação.
(Repórter) A comissão mista de combate à violência contra a mulher existe desde 2015 e foi criada a partir de uma resolução da CPMI da Violência contra a mulher, que aconteceu no ano de 2012.