Vice-presidente do Senado garante que votações estão mantidas para a próxima semana — Rádio Senado
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Vice-presidente do Senado garante que votações estão mantidas para a próxima semana

Ao considerar esclarecidas denúncias contra o presidente Michel Temer, vice-presidente do Senado, senador João Alberto de Souza (PMDB – MA) garante que votações estão mantidas na próxima semana. Já a oposição afirma que nem o segundo turno do fim do foro privilegiado deverá ser apreciado pelo Plenário até renúncia do Presidente da República.

19/05/2017, 14h28 - ATUALIZADO EM 19/05/2017, 14h43
Duração de áudio: 01:55
Senador João Alberto Souza (PMDB-MA) concede entrevista.

Foto: Pedro França/Agência Senado
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: AO CONSIDERAR ESCLARECIDAS DENÚNCIAS CONTRA TEMER, VICE-PRESIDENTE DO SENADO GARANTE QUE VOTAÇÕES ESTÃO MANTIDAS NA PRÓXIMA SEMANA. LOC: OPOSIÇÃO AFIRMA QUE NEM O SEGUNDO TURNO DO FIM DO FORO PRIVILEGIADO DEVERÁ SER APRECIADO PELO PLENÁRIO ATÉ RENÚNCIA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. (Repórter) O segundo vice-presidente do Senado, João Alberto Souza, do PMDB do Maranhão, confirmou que estão mantidas as votações em Plenário. Na pauta, estão dezessete itens. Entre eles, três medidas provisórias e o segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição que acaba com o foro privilegiado. O senador considera que Michel Temer esclareceu a denúncia envolvendo um dos donos da JBS, Joesley Batista. Disse ainda que a avaliação da base aliada é de que gravação dessa conversa inocenta o presidente da República da acusação da tentativa de compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. João Alberto acredita ainda que o senador Ricardo Ferraço, do PSDB do Espírito Santo, vai rever a decisão de suspender a apresentação do relatório da Reforma Trabalhista. (João Alberto) Naquele momento, deveria haver uma parada. Em função de um senador estar sendo investigado, senti que a Casa estava sendo atingida, com isso não havia clima para se avançar. Mas com a calma que está havendo agora e com as explicações dadas pelo presidente da República, não vejo porque as reformas fundamentais para o País não continuem. (Repórter) Ao citar os oito pedidos de impeachment na Câmara dos Deputados e o julgamento sobre a cassação da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral, o senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, disse que o Congresso Nacional ficará paralisado até a saída de Temer do Palácio do Planalto. (Randolfe Rodrigues) Não governo e não Congresso funcionando. E essa é a questão que o País tem que resolver. A Nação não pode ficar acéfala, sem governo, sem comando político, sem alguém com condições morais e políticas de continuar conduzindo os destinos da Nação. Este é o dilema que o País tem que resolver. (Repórter) A oposição também sinaliza obstruir todas as votações diante da estratégia da base aliada de insistir no que chamou de clima de normalidade

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