TV Senado comemora a data com documentário Nabuco.doc

LOC: A TV SENADO COMEMORA O DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA COM O LANÇAMENTO DO DOCUMENTÁRIO NABUCO PONTO DOC. LOC: PROGRAMADO PARA ESTREAR ÀS OITO DA NOITE DESTE SÁBADO, O DOCUMENTÁRIO ABORDA ASPECTOS PESSOAIS E DA TRAJETÓRIA DO DEPUTADO, EMBAIXADOR E PENSADOR JOAQUIM NABUCO, UM DOS MAIORES DEFENSORES DA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA NO PAÍS NO SÉCULO DEZENOVE. MAIS INFORMAÇÕES NA REPORTAGEM DE ROGÉRIO DY LA FUENTE. Nascido filho de senador do Império, Joaquim Nabuco foi criado em um engenho de cana-de-açúcar em Pernambuco até os sete anos de idade, quando foi levado para a corte. Lá, o estranhamento de matuto com a etiqueta formou um complexo e uma incessante busca de refinamento, cultura e superação, que forjou o Joaquim Nabuco que mais tarde ficou conhecido como vulto histórico. Essa é uma das narrativas que serão encontradas no documentário Nabuco ponto doc, que a TV Senado passa a exibir. Segundo o diretor do documentário, João Carlos Fontoura, o espectador pode esperar conhecer muito mais sobre Joaquim Nabuco. TÉC: (1119João_Nabuco1 14¿) ¿O documentário foca a multiplicidade de personagens que ele foi durante a própria vida. Ele teve que se reinventar em várias oportunidades durante o processo político e até existencial dele.¿ (ROGERIO) João Carlos Fontoura garante que quem assistir o documentário terá a oportunidade de fazer uma série de descobertas, assim como ocorreu com ele próprio ao longo da pesquisa de preparação. TÉC: (1119João_Nabuco2 29¿) ¿Descobri que ele foi tão humano quanto qualquer um. Teve seus vacilos, teve seus conflitos, existenciais, políticos... O que torna ele uma pessoa até mais interessante do que o perfil que a gente volta e meia tá acostumado a ver que é a apologia do referencial, do homem do discurso bonito, das grandes causas. Isso é bonito, isso é legal, mas é também bom ver porque que esse conflito o tornou um personagem até mais interessante do que ele aparentemente é.¿ (ROGERIO) O documentário foi gravado em Recife e Brasília e teve a participação de sociólogos e historiadores como Christian Lynch, Marco Aurélio Nogueira e Lilia Moritz Schwarcz. Também foi entrevistada a pesquisadora e autora do livro Joaquim Nabuco, Ângela Alonso, o presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Fernando Lyra e os senadores Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal e Marco Maciel, do Democratas de Pernambuco. Da Rádio Senado, RF.