SUS deve criar Política Nacional de Prevenção do Diabetes
Está na pauta do Plenário do Senado a proposta que cria a Política Nacional de Prevenção do Diabetes e de Assistência Integral à Saúde da Pessoa Diabética (PLC 133/2017) . Entre outros pontos, o texto prevê campanhas de conscientização sobre a importância de medir e controlar o nível de glicose no sangue e assegura um atendimento rápido e tratamento integral às pessoas com diabetes no Sistema Único de Saúde. O relator do projeto na Comissão de Assuntos Sociais, senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), lembrou que a doença crônica causada pela falta ou deficiência de produção de insulina no organismo mata mais de 60 mil pessoas por ano no País. Caiado defendeu a importância de ações preventivas e educativas, além de pressa no diagnóstico e no início do tratamento para evitar uma série de complicações da doença, como insuficiência renal, infarto e cegueira.
Transcrição
LOC: O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DEVE CRIAR UMA POLÍTICA NACIONAL DE PREVENÇÃO DO DIABETES E ASSEGURAR O ATENDIMENTO RÁPIDO E O TRATAMENTO INTEGRAL PARA AS PESSOAS COM A DOENÇA.
LOC: UM PROJETO COM ESTE OBJETIVO ESTÁ EM ANÁLISE NO PLENÁRIO DO SENADO. REPÓRTER GEORGE CARDIM.
(Repórter) A proposta já aprovada pela Câmara dos Deputados cria a Política Nacional de Prevenção do Diabetes e de Assistência Integral à Saúde da Pessoa Diabética. Entre outros pontos, o texto prevê campanhas de conscientização sobre a importância de medir e controlar o nível de glicose no sangue e assegura atendimento rápido e tratamento integral às pessoas com diabetes no Sistema Único de Saúde. O relator do projeto na Comissão de Assuntos Sociais, senador Ronaldo Caiado, do Democratas de Goiás, explicou que a doença crônica é caracterizada pela deficiência na produção de insulina ou no uso desse hormônio pelo corpo, causando descontrole na quantidade de glicose no sangue. Caiado, que é médico, lembrou que mais de 60 mil pessoas morrem por diabetes por ano no País, e defendeu a importância de ações preventivas e educativas, além de pressa no diagnóstico e no início do tratamento para evitar uma série de complicações da doença, como infarto, insuficiência renal e cegueira.
(Ronaldo Caiado) “O efetivo controle glicêmico é capaz de evitar as principais complicações agudas e crônicas da doença. Deste modo, acreditamos que tais medidas efetivamente contribuirão para a prevenção da doença, para a redução da sua mortalidade e para a queda da incidência e da prevalência de suas complicações.”
(Repórter) A proposta está em análise no plenário do Senado e deve ser votada após o recesso parlamentar, em agosto.
PLC 133/2017