Subcomissão temporária que vai elaborar o Estatuto do Trabalho debate substituição da reforma trabalhista — Rádio Senado
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Subcomissão temporária que vai elaborar o Estatuto do Trabalho debate substituição da reforma trabalhista

18/08/2017, 18h48 - ATUALIZADO EM 18/08/2017, 18h54
Duração de áudio: 01:57
Subcomissão Temporária do Estatuto do Trabalho (CDHET) realiza audiência interativa com a participação de representantes sindicais e de associações de trabalhadores.

Mesa:
vice-presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Ana Cláudia Bandeira;
professora, doutora, representante do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (Cesit), Ludmila Costhek Abilio;
representante da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Flauzino Antunes Neto;
vice-presidente da CDHET, senador Paulo Paim (PT-RS);
presidente da Associação Latino-Americana de Juízes do Trabalho (ALJT), Hugo C. Melo Filho;
presidente da Força Sindical-DF, Carlos Alberto Altino;
representante da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), Enilson da Silva.

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: A SUBCOMISSÃO TEMPORÁRIA QUE VAI ELABORAR O ESTATUTO DO TRABALHO SE REUNIU NESTA SEXTA FEIRA. LOC: OS PARTICIPANTES DESTACARAM A NECESSIDADE DE SUBSTITUIÇÃO DO PROJETO DA REFORMA TRABALHISTA SANCIONADO EM JULHO. REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS. TÉC: A Subcomissão Temporária do Estatuto do Trabalho, ligada à Comissão de Direitos Humanos, ouviu representantes de sindicatos, associações e autoridades na área do trabalho e emprego. Todos concordaram sobre a importância da criação de uma lei que seja discutida de maneira detalhada e cuidadosa com trabalhadores e empregadores em contraponto à reforma trabalhista sancionada em julho. A intenção é não aceitar que situações de enfraquecimento das relações entre trabalhadores e contratantes sejam consideradas como eficientes e modernas, já que, segundo os participantes da audiência, as novas regras podem promover a retirada de direitos negociados internacionalmente. O auditor fiscal do trabalho Carlos Fernando da Silva Filho, observou que a lei da reforma trabalhista aparenta ser positiva, mas gera prejuízos para os trabalhadores. (Carlos F. da Silva Filho) Balela. Porque a reforma trabalhista que foi aprovada ela não tem nada de moderno e é tudo de retrogrado, e não tem nada de segurança jurídica, Ela só trouxe maior insegurança jurídica. E não é só para o trabalhador não. é para o empregador também”. (REPÓRTER) Na opinião do senador Paulo Paim, do PT gaúcho, relator da subcomissão, a reforma trabalhista tem conexão com o desejo do governo de sucatear a previdência e forçar a reforma do setor. (Paulo Paim) “Se eles levam o caos pro mundo do trabalho, significa menos receita pra previdência. Menos receita , quebrar a previdência, quebrar pra quê? Pra entregar pro sistema financeiro. Então tem uma lógica no que eles querem e no que nós não queremos”. (REPÓRTER) A subcomissão convidou representantes de diversos sindicatos, associações e centros de estudo ligados ao mundo do trabalho para ajudar a analisar as propostas e estudar a criação do documento. A intenção da subcomissão é promover 16 audiências públicas até abril de 2018. Da Rádio Senado, Ana Beatriz Santos.

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