Sessão especial irá homenagear pessoas com destaque na luta pelos direitos humanos — Rádio Senado
Direitos Humanos

Sessão especial irá homenagear pessoas com destaque na luta pelos direitos humanos

02/12/2016, 16h16 - ATUALIZADO EM 05/12/2016, 10h40
Duração de áudio: 01:54
Marcos Oliveira / Agência Senado

Transcrição
LOC: SESSÃO ESPECIAL IRÁ HOMENAGEAR PESSOAS COM DESTAQUE NA LUTA PELOS DIREITOS HUMANOS. LOC: É A ENTREGA DO PRÊMIO DOM HELDER CÂMARA, QUE OCORRE ANUALMENTE DESDE 2010, E TERÁ A EDIÇÃO DE 2016 NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA. REPÓRTER HEBERT MADEIRA. TÉC: A Comenda de Direitos Humanos Dom Helder Câmara chega à sétima edição neste ano, com cinco homenageados pelo trabalho na defesa dos direitos humanos. Os nomes dos ganhadores são: Cristina Lopes Afonso, fisioterapeuta goiana que trabalha com apoio a vítimas de queimaduras; Eunice Paiva, ativista de causas indígenas; o advogado Omar Ferri, que lutou contra a ditadura; o padre pernambucano Airton Freire de Lima, presidente da Fundação Terra, esta última uma instituição que oferece auxílio de moradia e saúde, além de cursos profissionalizantes, para 2 mil moradores de comunidades. Também será homenageada, em memória, a gaúcha Luciana Lealdina Araújo. Ela morreu em 1930, e dedicou a maior parte da vida ao cuidado e à alfabetização de crianças negras. O senador José Medeiros, do PSD de Mato Grosso, faz parte do conselho da premiação. Para ele, a homenagem do Senado enaltece a luta pelos direitos humanos. (Medeiros) Ela vem laurear a luta de pessoas em prol da sociedade, abnegados, e esse prêmio mostra o reconhecimento do Senado Federal e da sociedade brasileira a esses cidadãos. (REP) A premiação, criada em 2010, e feita anualmente pelos senadores, homenageia o bispo Dom Helder Câmara. Ele ajudou a fundar a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, a CNBB, e teve destaque na luta pelos direitos humanos no período de regime militar, como destaca José Medeiros. (Medeiros) Foi um religioso que tinha quase status de defensor público das pessoas que eram atacadas pela ditadura. Ele tinha tanta autoridade moral que, mesmo na ditadura militar, os governos o respeitavam muito, embora tivesse muita inquietação com a postura dele. (REP) Dom Hélder Câmara foi indicado quatro vezes pelo Prêmio Nobel da Paz, sendo o único brasileiro a atingir essa marca. A sessão está agendada para as 11 horas da próxima terça-feira, no Plenário do Senado.

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