Propostas podem adiar eleições municipais para 2022 — Rádio Senado
Coronavírus

Propostas podem adiar eleições municipais para 2022

As propostas legislativas de adiamento das eleições municipais de 2020 para 2022, devido à pandemia de coronavírus, têm ganhado força entre senadores. Um deles é o líder do PSL, senador Major Olimpio, de São Paulo, que defende a unificação dos pleitos federais, estaduais e municipais, evitando-se, assim, os gastos com as campanhas eleitorais deste ano. A economia esperada, segundo ele, seria de até R$ 1,5 bilhão, além dos recursos do fundo eleitoral, que não seriam utilizados. As informações com o repórter Pedro Pincer, da Rádio Senado.

31/03/2020, 21h21 - ATUALIZADO EM 13/10/2020, 19h00
Duração de áudio: 02:23
Foto: Roberto Jayme/Ascom/TSE

Transcrição
LOC: SENADORES TEM PROPOSTAS QUE PRETENDEM ADIAR ELEIÇÕES MUNICIPAIS PARA 2022. LOC: A JUSTIFICATIVA É QUE A UNIFICAÇÃO DOS PLEITOS FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS EVITARIA GASTOS COM AS CAMPANHAS ELEITORAIS E AUMENTARIA RECURSOS PARA A SAÚDE DURANTE PANDEMIA DO CORONAVÍRUS. REPÓRTER PEDRO PINCER: TÉC: As propostas legislativas de adiamento das eleições municipais de 2020 para 2022, devido à pandemia de coronavírus, têm ganhado força entre os senadores. Um deles é o líder do PSL, senador Major Olimpio, de São Paulo, que defende a unificação dos pleitos federais, estaduais e municipais, evitando-se assim os gastos com as campanhas eleitorais deste ano. A economia esperada, segundo ele, seria de até um bilhão e meio de reais, além dos recursos do fundo eleitoral, que não seriam utilizados. Major Olimpio chegou a enviar um ofício ao Tribunal Superior Eleitoral pedindo o adiamento das eleições. (Major Olímpio 21”) Estou sendo realista, da gente pegar, adiar essas eleições, eu fiz um proposta de emenda constitucional, precisa mudar na Constituição, empurrando mais dois anos o mandato de todo mundo, aí faz eleições gerais. Qual seria o meu sentido? Eleições gerais vai parar essa zorra de a cada dois anos parar o país para se discutir eleição. (Rep) O senador Elmano Férrer, do Podemos do Piauí, autor de outra PEC, ressaltou a situação de calamidade pública, com todas as atenções voltadas para o combate ao coronavírus. Ele defende que a verba das campanhas eleitorais seja destinada a estados e municípios na luta contra a covid-19. (Elmano Férrer) Nós estamos numa situação, nós do Brasil e do mundo, de uma pandemia, trazendo um tumulto ã vida das pessoas, dos estados, entrando aí a vida individual, a vida comercial, a vida social, a vida empresarial e a vida pública (Rep) O senador Wellington Fagundes, do PL de Mato Grosso, que também apresentou proposta semelhante, reiterou que a preocupação principal, nesse momento de crise, deve ser a destinação de recursos para a saúde. (Wellington Fagundes) A população não aceita gastar 2 bilhões de reais, do Fundo Eleitoral, que é um fundo público, sendo que a nossa prioridade hoje é salvar vidas. Eqipar os nossos hospitais, investir em medicamentos, nas pesquisas que precisamos fazer para ajudar o combate ao coronavírus (REP): Para ser aprovada, uma PEC precisa do aval de três quintos da Câmara (308 dos 513 votos) e do Senado (49 dos 81 votos) Da Rádio Senado, Pedro Pincer.

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