Senadores divergem sobre escolha de Nelson Barbosa para Ministério da Fazenda — Rádio Senado
Economia

Senadores divergem sobre escolha de Nelson Barbosa para Ministério da Fazenda

21/12/2015, 19h25 - ATUALIZADO EM 21/12/2015, 19h25
Duração de áudio: 02:02
Jane de Araújo/Agência Senado

Transcrição
LOC: GOVERNISTAS ALEGAM QUE NOVO MINISTRO DA FAZENDA TEM CONDIÇÕES DE CONTINUAR COM AJUSTE FISCAL EM DISCUSSÃO NO CONGRESSO NACIONAL. LOC: PARA A OPOSIÇÃO, NELSON BARBOSA VAI PIORAR A ECONOMIA POR AUMENTAR OS GASTOS PÚBLICOS COMO QUER A CHAMADA ALA DESENVOLVIMENTISTA DO GOVERNO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. (Repórter) Nelson Barbosa assumiu o Ministério da Fazenda se comprometendo em dar continuidade ao ajuste fiscal iniciado pelo antecessor Joaquim Levy. Fez um apelo para que o Congresso Nacional aprove o restante do pacote, que inclui a volta da CPMF e defendeu a votação de uma reforma da Previdência a ser encaminhada no ano que vem para o Congresso Nacional. Ao comentar as declarações do novo ministro da Fazenda, o líder do governo no Congresso Nacional, senador José Pimentel do PT do Ceará lembrou que a nova equipe econômica começará o ano novo com a aprovação da lei orçamentária. (José Pimentel) Aprovamos por ampla maioria quase tudo por unanimidade e isso facilitará a retomada do crescimento econômico e a manutenção da responsabilidade fiscal. Se você observar tanto a Lei de Diretrizes Orçamentárias como o Orçamento de 2016, eles são muito cautelosos e responsáveis. Isso facilitará a vida da equipe econômica. (Repórter) O líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima da Paraíba, atribuiu a disparada do dólar à insegurança dos investidores quanto à chamada economia desenvolvimentista defendida por Barbosa e que motivou a saída de Joaquim Levy do Ministério da Fazenda. (Cássio Cunha Lima) A reação que se tem na economia da posse é o reflexo direto que estamos caminhando para um precipício ainda maior. A tendência é que o governo enverede para o populismo ainda mais intenso flexibilizando crédito e empréstimos para dar um alívio artificial para a economia, endividando ainda mais o governo e cobrando da sociedade mais impostos. (Repórter) Além da volta da CPMF, o Congresso Nacional ainda precisa votar duas medidas provisórias do ajuste fiscal antigo, que preveem mudanças na administração pública.

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