Senadores defendem que Polícia Federal investigue assassinato da vereadora Marielle Franco — Rádio Senado
Plenário

Senadores defendem que Polícia Federal investigue assassinato da vereadora Marielle Franco

O Plenário do Senado fez um minuto de silêncio em homenagem à vereadora Marielle Franco assassinada no Rio de Janeiro. Os senadores defendem que Polícia Federal investigue o que chamaram de atento à Democracia.

15/03/2018, 13h48 - ATUALIZADO EM 15/03/2018, 15h22
Duração de áudio: 02:00
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa extraordinária. 

À mesa, senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) conduz sessão.

Foto: Pedro França/Agência Senado
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: PLENÁRIO DO SENADO FAZ UM MINUTO DE SILÊNCIO EM HOMENAGEM À VEREADORA MARIELLE FRANCO MORTA NO RIO DE JANEIRO. LOC: OS SENADORES DEFENDEM QUE POLÍCIA FEDERAL INVESTIGUE O QUE CHAMARAM DE ATENTO À DEMOCRACIA. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. (Repórter) A vereadora do PSOL Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram mortos a tiros após uma Roda de Conversa com mulheres negras na Lapa, no centro do Rio de Janeiro. Ao manifestarem repúdio ao que classificaram de atentado à democracia, os senadores fizeram um minuto de silêncio no Plenário. Da presidência, o senador Cássio Cunha Lima do PSDB da Paraíba defendeu em nome do Senado uma investigação rigorosa. (Cássio Cunha Lima) As condolências do Senado Federal e a nossa postura firme de exigência de uma apuração célere e eficaz para que essa execução não fique impune. Que possamos dar uma resposta a esse ato de barbárie contra a vereadora e o povo do Rio de Janeiro. (Repórter) O senador Lindbegh Farias do PT do Rio de Janeiro, que representará o Senado no velório da vereadora, avalia que a Polícia Federal deve investigar o duplo assassinato já que Marielle Franco criticava a atuação da polícia nas comunidades do Rio, que resultava na morte de moradores. (Lindbegh Farias) Espero que tenha uma apuração rigorosa e rápida por parte da PF. O caso é gravíssimo. Foi uma execução. A vereadora Marielle tinha uma luta em defesa dos direitos humanos defendendo os moradores das favelas, direitos civis e políticos. (Repórter) Para alguns parlamentares, a exemplo do senador Cristovam Buarque do PPS do Distrito Federal, a morte de Marielle pode estar relacionada à intervenção federal no Rio de Janeiro que completa um mês. Ela se manifestou contrariamente à medida. (Cristovam Buarque) Cada assassinato hoje em dia no Rio de Janeiro é um fracasso da intervenção. Não estou dizendo o fracasso. No caso, um fracasso mais grave porque a guerra civil social se transformou numa guerra civil política. (Repórter): Socióloga, Marielle Franco de 38 anos foi a quinta vereadora mais votada com a bandeira dos direitos humanos.

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