Senadores debatem situação da fronteira em Roraima em função do coronavírus — Rádio Senado
Plenário

Senadores debatem situação da fronteira em Roraima em função do coronavírus

Senadores debateram em plenário a situação da fronteira seca brasileira com a Guiana e com a Venezuela em função do Coronavírus. Mecias de Jesus (Republicanos-RR) afirmou que é necessária uma ação enérgica por parte do governo, até mesmo com o fechamento da fronteira. Para Eduardo Girão (Podemos-CE), o Brasil não pode deixar de lado seu histórico de cooperação e fraternidade com os países vizinhos. Mais informações na reportagem de Rodrigo Resende, da Rádio Senado. 

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13/03/2020, 12h51 - ATUALIZADO EM 13/03/2020, 18h21
Duração de áudio: 01:47
Paolostefano/Wikipedia

Transcrição
LOC: SENADORES DEBATERAM EM PLENÁRIO A SITUAÇÃO DA FRONTEIRA BRASILEIRA EM RORAIMA EM FUNÇÃO DO CORONAVÍRUS. LOC: O ESTADO TEM MIL E NOVECENTOS QUILÔMETROS DE FRONTEIRA SECA COM A GUIANA E COM A VENEZUELA. AS INFORMAÇÕES COM O REPÓRTER RODRIGO RESENDE: (Repórter) A fronteira brasileira com a Guiana e com a Venezuela foi tema de debate no plenário do Senado em relação às medidas que podem ser tomadas para evitar a expansão do Coronavírus. O senador Mecias de Jesus, do Republicanos de Roraima, afirmou que o controle fronteiriço praticamente não acontece no estado, e que há o risco de que o Coronavírus atinja um local no qual o sistema de saúde já encontra dificuldades: (Mecias de Jesus) Oficializei pedido ao Presidente da República, ao Ministro da Defesa e ao Ministro das Relações Exteriores no sentido de que imediatamente se feche a fronteira do Brasil com a Venezuela em Roraima e do Brasil com a Guiana, lá em Roraima. Não podemos deixar o povo de Roraima, o povo brasileiro à mercê da sorte, porque o nosso sistema de saúde em Roraima certamente não suportaria essa pandemia, principalmente vindo de outros dois países. (Repórter) O senador Eduardo Girão, do Podemos do Ceará, afirmou entender a situação da área, mas lembrou que o Brasil tem um histórico de cooperação e fraternidade com os países vizinhos: (Eduardo Girão) Mas eu fico receoso, particularmente – respeito profundamente a opinião de quem pensa diferente, mas eu fico receoso –, de agravar mais ainda a situação num aspecto em que o Brasil sempre foi fraterno, sempre foi acolhedor. E eu acho que é algo que precisa ser estudado. Eu compreendo, o senhor sabe onde o calo aperta, pois o senhor é de lá, está sempre lá, muito ativo, participativo no seu Estado. Fica só essa ponderação, com todo o respeito. (Repórter) A fronteira brasileira em Roraima tem 1.925 quilômetros. Mecias de Jesus apresentou dados da Polícia Federal que mostram que 656 mil venezuelanos entraram no Estado desde o ano 2016. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.

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