Senadores criticam votação de aumento de salários de ministros do STF — Rádio Senado
Plenário

Senadores criticam votação de aumento de salários de ministros do STF

Senadores reclamaram da inclusão do reajuste dos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal na pauta do plenário do Senado desta quarta-feira (07). Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Reguffe (Sem partido-DF) destacaram o efeito cascata em vários salários do funcionalismo e o momento de crise por que vive o Brasil.

07/11/2018, 13h09 - ATUALIZADO EM 07/11/2018, 14h47
Duração de áudio: 01:26
Gil Ferreira/STF

Transcrição
LOC: SENADORES CRITICAM A INCLUSÃO NA PAUTA DO PLENÁRIO DO REAJUSTE DOS SALÁRIOS DOS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. LOC: ELES DESTACARAM O EFEITO CASCATA EM VÁRIOS SALÁRIOS DO FUNCIONALISMO E CRISE ECONÔMICA DO PAÍS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. (Repórter) Senadores como Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná, se disseram surpreendidos pela inclusão na pauta do Plenário, do reajuste dos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal e do procurador-geral da República de 33 mil e setecentos reais para 39 mil e 200 reais. (Gleisi Hoffmann) Isso não foi discutido com nenhum líder, não foi discutido em nenhum âmbito de Comissões, simplesmente foi colocado na pauta. Como nós justificamos para a sociedade que, na situação em que nos encontramos da economia brasileira – temos 13 milhões de desempregados, as pessoas estão sofrendo, a renda caindo –, nós vamos colocar para votar o aumento dos subsídios de ministros do Supremo? (Repórter) Reguffe, senador do Distrito Federal, lembrou que o aumento do Supremo impacta o salário de parlamentares e de várias categorias do funcionalismo. (Reguffe) Isso vai gerar um efeito cascata, isso vai onerar o contribuinte brasileiro. Não dá para se pensar, neste momento, em aumentar salário de Ministro do Supremo Tribunal Federal. (Repórter) Já aprovado pelos deputados, o reajuste dos ministros do STF recebeu parecer contrário na Comissão de Assuntos Econômicos. Por conta da demora da votação na CAE, o senador José Maranhão, do MDB da Paraíba, pediu para o projeto ir direto para o Plenário, uma vez que já foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça. PLC 27/2016 PLC 28/2016

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