Senadores comentam aprovação em primeiro turno da Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados — Rádio Senado
Reforma da Previdência

Senadores comentam aprovação em primeiro turno da Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), parabenizou os deputados pela aprovação em primeiro turno da Reforma da Previdência. Já o líder do  PT, senador Humberto Costa (PE) minimizou a vitória do governo ao citar a liberação de R$ 2,5 bilhões das emendas parlamentares para partidos da base.  Mas o vice-líder do governo, senador Chico Rodrigues (DEM-RR), negou a “compra de votos” ao afirmar que as emendas são impositivas, ou seja, a equipe econômica tem obrigação de liberar. Repórter da Rádio Senado, Hérica Christian.

10/07/2019, 22h43 - ATUALIZADO EM 10/07/2019, 22h43
Duração de áudio: 02:35
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. Ordem do dia.\r\rMesa:\rsenador Eduardo Gomes (MDB-TO); \rsenador Major Olimpio (PSL-SP);\rpresidente do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP).\rsenador Jaques Wagner (PT-BA);  \rsenador Nelsinho Trad (PSD-MS.\r\rFoto: Roque de Sá/Agência Senado
Roque de Sá

Transcrição
LOC: OPOSIÇÃO MINIMIZA VITÓRIA DO GOVERNO COM A APROVAÇÃO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA EM PRIMEIRO TURNO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS. LOC: VICE-LÍDER DO GOVERNO NEGOU QUE O PALÁCIO DO PLANALTO TENHA CONQUISTADO VOTOS COM A LIBERAÇÃO DAS EMENDAS PARLAMENTARES. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: Por 379 votos favoráveis e 131 contrários, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou o texto-base da Reforma da Previdência. Entre as novas regras de aposentadoria estão a idade mínima de 62 anos para mulheres com 15 anos de contribuição e de 65 para homens com 20 anos de contribuição. Ao cumprimentar os deputados, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, do Democratas do Amapá, destacou que a aprovação da Reforma vai reduzir o déficit e atrair investidores. (Davi Alcolumbre): Eu parabenizo a Câmara dos Deputados, parabenizo o Parlamento Brasileiro que, de maneira altiva, serena e tranquila, vota uma matéria que protegerá o Brasil, incentivará os investimentos, diminuirá o déficit fiscal do Estado Brasileiro, equilibrando as contas e proporcionado a capacidade de muitos investidores de investirem no Brasil através do seu ajuste fiscal. (Repórter): O líder do PT, senador Humberto Costa, de Pernambuco, disse que a Reforma da Previdência só foi aprovada depois da liberação de R$ 2,5 bilhões das emendas parlamentares para partidos da base somente em julho. (H.Costa) O rolo compressor pesou. As emendas que seduziram muitos parlamentares tiveram peso, o toma-lá, dá-cá funcionou e agora vamos ver como é que fica a votação em segundo turno. O importante afirmar que a Reforma que está sendo votada hoje, ela nem de longe é a que o governo pretendia e nós vamos aqui no Senado fazer a nossa resistência e tentar derrotar essa proposta. (Repórter): O vice-líder do governo, senador Chico Rodrigues, do Democratas de Roraima, negou a prática da velha política criticada por Jair Bolsonaro ao afirmar que as emendas são impositivas, ou seja, a equipe econômica tem a obrigação de liberá-las. (Chico Rodrigues) É um argumento tão frágil. O governo liberar emendas quer dizer que é compra de votos? Então, quer dizer que dois meses atrás, três meses atrás, a liberação das emendas, isso aí na verdade também foi compra de votos? Nos anos anteriores também? Eu entendo que se não puder os parlamentares apresentarem suas emendas e serem liberadas, então, está tudo errado. Então, tem que alterar a Constituição. (Repórter): A Reforma da Previdência ainda precisa ser votada em segundo turno pela Câmara dos Deputados antes de ser enviada para o Senado. Da Rádio Senado, Hérica Christian

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