Senadores avaliam que falta de proteção nas fronteiras tem impacto direto no aumento da criminalidade — Rádio Senado
Criminalidade

Senadores avaliam que falta de proteção nas fronteiras tem impacto direto no aumento da criminalidade

08/02/2017, 13h20 - ATUALIZADO EM 08/02/2017, 13h20
Duração de áudio: 01:56
Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: A CRIMINALIDADE QUE VEM CRESCENDO NO BRASIL TEM RELAÇÃO DIRETA COM A FALTA DE PROTEÇÃO NAS FRONTEIRAS BRASILEIRAS. LOC: A AVALIAÇÃO É DE SENADORES DE DIFERENTES PARTIDOS POLÍTICOS QUE DEFENDEM O FORTALECIMENTO DO COMBATE A DROGAS E ARMAS, QUE TÊM ENTRADO ILEGALMENTE NO PAÍS. REPÓRTER FLORIANO FILHO. (Repórter) Com o quinto maior território do mundo, o Brasil é o maior país da América Latina. Faz fronteira com 10 países da América do Sul. São quase 16 mil quilômetros de fronteiras terrestres, sem contar os mais de sete mil quilômetros marítimos. É um desafio gigantesco controlar crimes transnacionais nesses espaços muito maiores do que, por exemplo, a fronteira entre o México e os Estados Unidos. O comércio ilegal de armas e drogas é constante por conta de grandes produtores e narcotraficantes na região. Para o senador José Medeiros, do PSD do Mato Grosso, os efeitos não se restringem mais às grandes cidades brasileiras apenas. (José Medeiros) Nossas fronteiras estão abertas e os Municípios que não têm estrutura para aguentar todos os males, as consequências que vêm do tráfico de droga ficam à mercê, porque (...) aquele sujeito que faz o tráfico no varejo –, geralmente recebe em droga (...) Quando ele entra no Brasil, quer imediatamente se livrar daquela droga e transformar aquilo em espécie, em dinheiro. De forma que ele vem espalhando a droga dele pelos Municípios. (Repórter) Já o senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará, lembrou que a região dele é uma das mais vulneráveis ao tráfico fronteiriço. (Flexa Ribeiro) Na Amazônia, quando você não tem, lamentavelmente, o controle das fronteiras, tanto as drogas quanto os armamentos entram no nosso País. Como você não consegue retê-los na fronteira, que seria o ideal, pela Amazônia, eles vêm pelos rios e, depois, pelas estradas. (Repórter) Flexa Ribeiro também afirmou que, ao invés de aumentar, o número de policiais federais e de postos de fiscalização nas fronteiras foi reduzido nos últimos dez anos.

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