Senador teme que acesso mais fácil às armas amplie número de assassinatos — Rádio Senado
Decreto publicado

Senador teme que acesso mais fácil às armas amplie número de assassinatos

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) está preocupado com o aumento de crimes violentos em consequência do acesso mais facilitado às armas de fogo. O decreto assinado nesta terça-feira (15) pelo presidente Jair Bolsonaro promove alterações no Estatuto do Desarmamento e flexibiliza a posse de armas para os residentes da área rural, os moradores de cidades em estados com mais de dez homicídios por cem mil habitantes, comerciantes, colecionadores, atiradores e caçadores.
15/01/2019, 16h19 - ATUALIZADO EM 16/01/2019, 10h46
Duração de áudio: 01:39
old man hold a pistol pointing to the camera
nanoqfu

Transcrição
LOC: O SENADOR RANDOLFE RODRIGUES ESTÁ PREOCUPADO COM O POSSÍVEL AUMENTO DE CRIMES VIOLENTOS APÓS O DECRETO QUE FACILITA O ACESSO A ARMAS DE FOGO. LOC: O PRESIDENTE JAIR BOLSONARO ASSINOU HOJE A FLEXIBILIZAÇÃO DA POSSE DE ARMAMENTO. REPÓRTER LARISSA BORTONI. (Téc): O senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, está preocupado com o aumento de crimes violentos em consequência do acesso mais facilitado às armas de fogo. Acredita que, por não estar preparada para lidar com armamentos, a população vai ficar mais fragilizada e correr mais riscos. O decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro flexibiliza a posse de armas para os residentes da área rural, os moradores de cidades em estados com mais de dez homicídios por cem mil habitantes, comerciantes, colecionadores, atiradores e caçadores. (Randolfe): Ao invés de favorecer ou reduzir a criminalidade amplia o acesso às armas principalmente para a criminalidade. Só interessa à indústria de armas e às organizações criminosas. Não interessa à diminuição da criminalidade. Não interessa ao combate ao crime organizado. Não interessa à proteção dos cidadãos. (Repórter): Mas o presidente Jair Bolsonaro aposta que, ao ter armas em casa ou no comércio, o cidadão vai estar mais seguro. (Bolsonaro): Como o povo soberanamente decidiu por ocasião do referendo de 2005. Para lhes garantir esse legítimo direito à defesa, eu, como presidente, vou usar essa arma. (Repórter): A arma a qual Bolsonaro se referiu é a caneta que usou para assinar o decreto. No referendo de 2005, a sociedade foi contrária à proibição da venda de armas.

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