Senado terá comissão que vai preparar ações para o bicentenário da Independência — Rádio Senado
Sessão especial

Senado terá comissão que vai preparar ações para o bicentenário da Independência

O Senado terá uma comissão para preparar ações para o bicentenário da independência que será comemora em 2022. O sete de setembro foi tema de sessão especial do Senado. O senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) afirmou que o bicentenário será um momento de grande reflexão também do atual momento do país. A reportagem é de Rodrigo Resende, da Rádio Senado.

05/09/2019, 13h19 - ATUALIZADO EM 23/05/2022, 17h20
Duração de áudio: 02:48
A Proclamação da Independência, de François-René Moreau

Transcrição
LOC: O SENADO TERÁ UMA COMISSÃO PARA O PREPARO DE AÇÕES PARA O BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA EM 2022. LOC: O SETE DE SETEMBRO FOI COMEMORADO EM SESSÃO ESPECIAL DO SENADO. A REPORTAGEM É DE RODRIGO RESENDE: (Repórter) A sessão especial sobre os 197 anos da independência foi uma oportunidade para que senadores e historiadores comecem a pensar já no bicentenário, em 2022. O Senado constituiu uma comissão para preparar ações para o evento. O senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, presidente da Comissão, destacou o fato da comissão ter representantes de diversos estados e áreas: (Randolfe Rodrigues) A diversidade dessa comissão também é a diversidade da formação desta imensa nação de 8.511 quilômetros quadrados. Nós estamos a três anos de uma data que é razão de muita reflexão para nós brasileiros. (Repórter) O senador Rodrigo Pacheco, do Democratas de Minas Gerais, integrante da comissão, lembrou que o processo de independência do Brasil envolve diversos personagens: (Rodrigo Pacheco) A Independência do nosso país não ocorreu repentinamente. Foi um processo gradativo que envolveu vários personagens importantes da história brasileira. (Repórter) Outro membro da comissão, Rodrigo Cunha, do PSDB de Alagoas, afirmou que os reflexos da independência são sentidos até hoje: (Rodrigo Cunha - 14”): E nós vivemos um momento em que a crise se instala nas instituições democráticas. E a possibilidade de comemorarmos os 200 anos da Independência do Brasil reforça a importância de reavaliarmos o papel de cada instrumento da sociedade brasileira. (Repórter) A historiadora Heloísa Starling afirmou que a história do Brasil ainda é muito desconhecida e que grandes eventos colaboram na divulgação e reflexão sobre os fatos: (Heloísa Starling) O Brasil tem uma história muito bonita, muito pouco conhecida, inclusive no que diz respeito a independência se pensarmos a nossa outra independência. Se formos para além do Rio de Janeiro e encontrarmos a Bahia, as lutas de independência da Bahia, e encontrarmos Pernambuco. Pernambuco abre um ciclo de defesa da liberdade. (Repórter) O jornalista Eduardo Bueno lembrou, por exemplo, que a própria escolha do dia “sete de setembro” como data nacional foi tema de controvérsia: (Eduardo Bueno) Quando inclusive se decidiu, em 1822, qual seria o dia da independência do Brasil o sete de setembro entrou em terceiro lugar. Muitos queriam que fosse em janeiro, o dia do fico. Outros queriam que fosse doze de outubro, o aniversário do então imperador Dom Pedro I e o dia que ele foi aclamado imperador e defensor perpétuo do Brasil. O sete de setembro entrou quase como um coringa e acabou sendo estabelecido. (Repórter) Também fazem parte da Comissão de preparação para o bicentenário o senador Jean Paul Prates, do PT do Rio Grande do Norte, a diretora-geral do Senado, Ilana Trombka e a Vice-Presidente do Conselho Editorial do Senado, Esther Bemerguy de Albuquerque.

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