Senado quebra parte do monopólio da União sobre produção de radioisótopos — Rádio Senado

Senado quebra parte do monopólio da União sobre produção de radioisótopos

OS SENADORES AMPLIARAM A POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E PESQUISA DE RADIOISÓTOPOS PARA O USO MEDICINAL, AGRÍCOLA E INDUSTRIAL. A MUDANÇA NA CONSTITUIÇÃO SEGUE AGORA PARA A ANÁLISE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. A REPORTAGEM É DE MAURÍCIO DE SANTI: Os radioisótopos são elementos radioativos com inúmeras aplicações na medicina. São usados, por exemplo, em aparelhos para identificar vasos sanguíneos obstruídos ou casos de câncer. Em 2006, foi aprovada uma mudança constitucional que quebrou o monopólio da União na produção de radioisótopos, mas apenas de uma pequena parte deles. A proposta aprovada agora pelo Senado amplia a possibilidade de empresas privadas produzirem radioisótopos essenciais na medicina nuclear, seja para fins de diagnóstico ou para terapia. Além disso, os radioisótopos com vida igual ou inferior a duas horas poderão ser fabricados em diversos locais do país, como explica o autor da matéria, senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná: (ALVARO DIAS): hoje há um monopólio e esse material, necessário para a medicina nuclear é produzido apenas em áreas na cidade de São Paulo, portanto chegando ao alcance daqueles que vivem nesta região circunscrita à capital de São Paulo, uma vez que esse material tem vida curta, é de meia vida, igual ou inferior a duas horas, o que impossibilita o aproveitamento desse material nas localidades distantes do centro produtor dele. (MAURÍCIO): Apesar da autorização para a produção, comercialização e pesquisa dos radioisótopos por empresas privadas, o controle dessas atividades vai continuar nas mãos do governo por meio da Comissão Nacional de Energia Nuclear.
03/08/2010, 08h28 - ATUALIZADO EM 03/08/2010, 08h28
Duração de áudio: 01:30
Ao vivo
00:0000:00