Senado participa da campanha dezembro vermelho em combate à Aids

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LOC: A CAMPANHA DEZEMBRO VERMELHO BUSCA CONSCIENTIZAR A POPULAÇÃO SOBRE OS RISCOS DA CONTAMINAÇÃO DO HIV E DAS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS. LOC: DURANTE TODO O MÊS, O SENADO E OUTROS MONUMENTOS PÚBLICOS VÃO FICAR ILUMINADOS. REPÓRTER MARINA FERREIRA. TÉC: No Dia Mundial de Luta Contra a Aids, dados do Ministério da Saúde mostraram que 830 mil brasileiros vivem com o vírus HIV. Apesar de ter sido um dos primeiros países da América Latina a adotar a meta proposta pela Organização das Nações Unidas para acabar com a epidemia da doença, o número de diagnósticos no Brasil aumentou em comparação ao ano de 2012. O percentual de indivíduos diagnosticados com HIV passou de 501 mil para 694 mil brasileiros. Para alertar a população sobre os riscos da contaminação do HIV e das doenças sexualmente transmissíveis, o Senado aprovou, em outubro, o projeto que institui a campanha nacional Dezembro Vermelho. A senadora Marta Suplicy, do PMDB de São Paulo, foi a relatora da proposta e lamentou que a falta de campanhas de conscientização tenha colaborado com o descuido. (Marta): Essa é uma campanha que já está atrasada. Os resultados estão aí. Com os nossos jovens que não conseguem fazer a prevenção, porque acham que a doença nem mais existe e os idosos que acham que ela está muito longe. (Repórter): Nos últimos dez anos, os casos de HIV entre jovens cresceram 85 por cento. Para o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, a campanha é direcionada a todos os brasileiros para que futuramente os índices caiam. (Paim): É também um alerta àqueles que não têm Aids. Além da solidariedade aos que têm, nós queremos alertar para que as pessoas não deixem atingir por essa doença cuidando, usando preservativo. (Repórter) Para chamar atenção da população sobre a prevenção da Aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis, o Congresso e outros monumentos serão iluminados na cor vermelha. Da Rádio Senado, Marina