Senado homenageia centenário de nascimento dos músicos

LOC: O SENADO HOMENAGEOU O CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DOS MÚSICOS NOEL ROSA E ADONIRAN BARBOSA, DOIS DOS MAIORES COMPOSITORES BRASILEIROS. LOC: OS SENADORES INÁCIO ARRUDA, DO PC DO B DO CEARÁ, E EDUARDO SUPLICY, DO PT DE SÃO PAULO, AUTORES DO PEDIDO DE HOMENAGEM, LEMBRARAM MOMENTOS DA VIDA DOS DOIS SAMBISTAS. Apesar da origem diferente, o senador Inácio Arruda destacou que as obras de Noel e Adoniran têm muito em comum, já que as letras retratam os amores e suas desilusões, a angústia e a rejeição das pessoas simples do Rio de Janeiro e de São Paulo. Noel foi autor de mais de 200 composições e chegou a abandonar o curso de medicina para dedicar-se somente ao samba. Segundo Inácio Arruda, apesar de ter morrido muito novo, aos 26 anos, Noel Rosa soube, como ninguém, expressar o cotidiano e o espírito do carioca. (Inácio) Noel foi o mais importante compositor do período compreendido entre a segunda metade dos anos 20 e a primeira metade dos anos 30. Sua originalidade nos temas e ritmos de suas canções representam um marco na história da música brasileira (Rep) Para o senador Eduardo Suplicy, Adoniran Barbosa, filho de imigrantes italianos, com bom humor, mostrou, nas letras de seus sambas, as passagens sofridas das pessoas que vivem na grande metrópole. E tudo isso com a linguagem peculiar, numa mistura do italiano com o português caipira (Suplicy) Os despejados das favelas, os engraxates, a mulher submissa que se revolta e abandona a casa, o homem solitário, estão intactos nas criações de Adoniran, no humor com que descreve as cenas do cotidiano. A tragédia da exclusão social dos sambistas se revela como a tragicômica cena de um país que subtrai de seus cidadãos, muitas vezes, a sua própria dignidade. (Rep) também homenageou o centenário dos sambistas Noel Rosa e Adoniran Barbosa o senador Geraldo Mesquita Júnior, do PMDB do Acre.