Senado deve receber proposta de mudança na estrutura do órgão

LOC: O SENADO DEVE RECEBER EM 90 DIAS UMA PROPOSTA DE MUDANÇA NA ESTRUTURA DA DEFESA CIVIL DO PAÍS. LOC: UMA COMISSÃO TEMPORÁRIA FOI INSTALADA COM ESSE OBJETIVO E NA SEMANA QUE VEM SERÁ APROVADO UM PLANO DE TRABALHO. OS DETALHES, COM O REPÓRTER NILO BAIRROS: Cada estado tem seu órgão de defesa civil, e muitas cidades também contam com esse serviço, mas eles não costumam agir de modo uniforme e integrado, nem contam com os mesmos equipamentos e formação profissional. Falta ainda um trabalho de prevenção, e o próprio governo federal gasta em defesa civil bem mais do que está previsto no orçamento. O dinheiro acaba liberado aos poucos, na medida em que as tragédias acontecem. Para mudar essa realidade e propor um novo sistema de defesa Civil, uma comissão temporária começou a trabalhar nessa quarta-feira e tem até o início de agosto para apresentar suas conclusões. O autor do requerimento que criou o colegiado, senador Jorge Viana, do PT do Acre, foi eleito o presidente. Ele disse que a comissão deve se reunir com especialistas, inclusive nos estados, e afirmou que o grupo está pautado pela urgência: Jorge Vianna1 - O sofrimento só está mudando de endereço no país, o número de mortes também só muda do norte, pro sul, pro sudeste. Tem problemas de deficiência orçamentária, do próprio calendário, às vezes acontece uma tragédia na região, o socorro e a ajuda chegam meses, anos depois. Rep: Jorge Vianna destaca algumas das ideias que a comissão deve debater: Jorge Vianna2 - Garantindo uma prioridade na hora de discutir o orçamento na Câmara e no Senado, criando, quem sabe, uma força nacional de defesa civil, com pessoal qualificado, com equipamentos adequados para poder se deslocar de uma região para outra conforme a necessidade, e olhar para o lado. O mundo tem alguns países que são exemplo, Chile mesmo, do lado, que é referência, a Espanha, Japão, Estados Unidos. Rep: Como vice-presidente, a comissão terá o senador Inácio Arruda, do PC do B do Ceará, enquanto o relator será o catarinense Casildo Maldaner, do PMDB.