Senado celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente — Rádio Senado
Sessão especial

Senado celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente

O Dia Mundial do Meio Ambiente foi lembrado em uma sessão especial no Senado, nesta quinta-feira (6). A sessão teve a participação da Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, e do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que rebateu as acusações de que há retrocessos ambientais na atual gestão. O ministro ainda reforçou que o saneamento básico é a prioridade da pasta. Ouça mais detalhes na reportagem de Paula Groba, da Rádio Senado.

06/06/2019, 14h00 - ATUALIZADO EM 06/06/2019, 14h23
Duração de áudio: 03:09
Plenário do Senado Federal durante sessão especial destinada a celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente. 

Mesa: 
senador Confúcio Moura (MDB-RO); 
presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP); 
ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Herman Benjamin; 
procuradora-geral da República, Raquel Dodge; 
presidente e requerente desta sessão, senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA); 
ministro de Estado do Meio Ambiente, Ricardo Salles; 
deputada Joênia Wapichana (Rede-RR); 
ministro do Meio Ambiente no ano de 2002, José Carlos Carvalho.

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: O DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE FOI LEMBRADO EM UMA SESSÃO ESPECIAL NO SENADO, NESTA QUINTA-FEIRA. A SESSÃO TEVE A PARTICIPAÇÃO DA PROCURADORA-GERAL DA REPÚBLICA, RAQUEL DODGE, E DO MINISTRO DO MEIO AMBIENTE, RICARDO SALLES, QUE REBATEU AS ACUSAÇÕES DE QUE HÁ RETROCESSOS AMBIENTAIS NA ATUAL GESTÃO. LOC: O MINISTRO AINDA REFORÇOU QUE O SANEAMENTO BÁSICO É A PRIORIDADE DA PASTA. REPÓRTER PAULA GROBA. (Repórter) A sessão especial teve a participação de autoridades de todos os poderes, entre elas, a Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, o ministro do Superior Tribunal de Justiça, Herman Benjamin, e o ministro do Meio ambiente, Ricardo Salles. A senadora Eliziane Gama, do Cidadania do Maranhão, requerente da solenidade, disse que o momento é de preocupação e reflexão. (Eliziane Gama) E saímos daqui com encaminhamentos, importantes para evitarmos retrocessos na política ambiental. Eu diria isso com muita convicção que não temos muito a comemorar porque nos últimos dias não vimos nenhuma ação mais direta em relação à proteção da biodiversidade, da Amazônia.(REP) A procuradora Raquel Dodge reforçou a importância de todos serem responsáveis pela preservação ambiental, em especial o Poder Legislativo. (DODGE) O Parlamento brasileiro fixou o conceito de sustentabilidade, o conceito de proteção progressiva e estabeleceu um marco ético importantíssimo para a proteção ao ambiente que devemos proteger. O ambiente para esta e para as futuras gerações. (Repórter) A primeira deputada indígena eleita no Brasil, Joênia Wapichana, da Rede Sustentabilidade de Roraima, falou da importância da participação dos índios nos debates sobre a questão ambiental e da preservação das reservas. E criticou a atividade das mineradoras e a flexibilização dos licenciamentos ambientais: (Joênia Wapichana) Não à mineração, não à flexibilização aos licenciamento ambientais. O Brasil precisa mudar esse comportamento de um discurso negacionista em relação aos impactos ambientais a proteção do meio ambiente a proteção dos Direitos Humanos, porque lá a vida que foi perdida lá em Brumadinho não vão retornar porque foram vítimas de uma política negacionista de impactos, de ausência de fiscalização. (Repórter) O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, rebateu as afirmações de que o Brasil esteja vivendo retrocessos. Segundo ele, nada foi desfeito, apenas a forma de gestão foi modificada no ministério. (Ricardo Salles) É uma tentativa de através de uma boa gestão para que possa cumprir o seu papel agora a visão que nós sempre reiteramos é da eficiência do processo de licenciamento um processo moroso não é necessariamente eficiente. (Repórter) Já o senador Randolfe Rodrigues da Rede Sustentabilidade do Amapá, criticou as ações do ministro. (Randolfe Rodrigues) O Fundo Amazônia, já foram destinados 3,8 bilhões de reais em governos anteriores. Neste governo tem 1,8 bilhões de reais e 103 projetos na Amazônia paralisados e o cara de pau do ministro vem aqui dizer sobre a utilização do fundo Amazônia e esquece dizer que na verdade a intenção deste governo é destinar o fundo para quem desmatou o meio ambiente. (Repórter) A sessão especial contou ainda com a participação do ex-ministro do Meio Ambiente, José Carlos Carvalho, representantes de entidades como SOS Mata Atlântica, embaixadores e da astrônoma e doutora em física, Lia Medeiros.

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