Senado celebra a canonização da Irmã Dulce — Rádio Senado
Sessão especial

Senado celebra a canonização da Irmã Dulce

A canonização da Irmã Dulce, a primeira brasileira a se tornar santa, foi celebrada em sessão especial no Senado. A dedicação da religiosa aos mais pobres foi lembrada pela senadora Kátia Abreu (PDT-TO), que acredita que suas ações devem ser exemplos no combate à pobreza no Brasil. Ouça mais detalhes no áudio da repórter da Rádio Senado, Lívia Torres.

21/11/2019, 13h39 - ATUALIZADO EM 21/11/2019, 15h46
Duração de áudio: 01:44
Plenário do Senado Federal durante sessão especial em homenagem à canonização da Santa Dulce dos Pobres, a primeira santa brasileira. \r\rÀ mesa, requerente desta sessão de homenagem, senadora Kátia Abreu (PDT-TO), exibe o livro "Irmã Dulce, a santa dos pobres".\r\rFoto: Roque de Sá/Agência Senado
Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
LOC: UMA SESSÃO ESPECIAL NO SENADO CELEBROU A CANONIZAÇÃO DE IRMÃ DULCE, A PRIMEIRA BRASILEIRA A SE TORNAR SANTA. LOC: AS OBRAS DE DEDICAÇÃO AOS POBRES FORAM CITADAS DURANTE A HOMENAGEM. A REPORTAGEM É DE LÍVIA TORRES: (Repórter) Irmã Dulce, conhecida agora como Santa Dulce dos Pobres, foi a primeira brasileira a se tornar santa. A cerimônia de canonização foi realizada pelo Papa Francisco, no Vaticano, no dia 13 de outubro. Nascida em Salvador em 1914, Irmã Dulce dedicou a vida a amparar os mais pobres. Durante a sessão de homenagem, a senadora Kátia Abreu, do PDT do Tocantins, comentou que as obras sociais da santa devem servir como exemplo no combate à pobreza no Brasil: (Kátia) A sessão de hoje em homenagem à Santa Dulce dos Pobres é uma oportunidade para que o Senado da República assuma as responsabilidades e o legado da primeira santa brasileira. E seguido seu exemplo, comece a discutir com a maior urgência possível, soluções efetivas de suspensão da pobreza e das desigualdades sociais vividas pelos brasileiros. Garantir a dignidade humana a milhões de brasileiros e brasileiras é nossa obrigação, é nosso dever. (Repórter) O Padre Paulo Campos, representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, destacou que a vida da Irmã Dulce é um exemplo de como a fé e as condutas são indissociáveis: (Padre Paulo Campos) A oportunidade de homenagear a Irmã Dulce é trazer aqui uma verdade teológica da igreja. A fé e a vida não podem se separar. No momento, no Brasil, em que se usa muito o nome de Deus, é importante que esse utilizar o nome de Deus seja acompanhado pelas práticas em nome de Deus. (Repórter) Irmã Dulce foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz, em 1988, pelo então presidente José Sarney, mas não recebeu a honraria.

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