Renan instala sindicância para investigar denúncias contra CPI da Petrobras — Rádio Senado

Renan instala sindicância para investigar denúncias contra CPI da Petrobras

LOC: O PRESIDENTE DO SENADO DETERMINA A INSTALAÇÃO DE UMA SINDICÂNCIA PARA INVESTIGAR DENÚNCIAS DE FRAUDES NA CPI DA PETROBRAS.  

LOC: PARA A OPOSIÇÃO, O CASO DEVE SER ACOMPANHADO PELA POLÍCIA FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.  

(Repórter) Criada a pedido do presidente da CPI da Petrobras do Senado, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, a comissão de sindicância vai investigar o suposto favorecimento a depoentes. Segundo denúncias, as testemunhas, entre elas, a presidente da Petrobras, Graça Foster, teriam recebido previamente as perguntas que seriam feitas pelo relator da CPI, senador José Pimentel do PT do Ceará, que já negou a suposta manobra. O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, reafirmou que as denúncias são graves, mas que não podem comprometer os trabalhos da CPI. 

(Renan Calheiros) É evidente que comprovados, os fatos são graves. Por isso, que tudo precisa ser esclarecido. A preocupação é que esses fatos não atinjam a instituição. A CPI é uma instituição fundamental para que possamos cumprir o mandamento constitucional de fiscalizar os outros Poderes. 

(Repórter) O líder do Democratas, senador José Agripino Maia, do Rio Grande do Norte, não acredita nas investigações da comissão de sindicância do Senado. Ele lembrou que a oposição já recorreu à Procuradoria Geral da República para apurar as denúncias. 

(José Agripino) A sindicância remete o assunto para o Senado, quando o assunto não é Senado e sim Presidência da República e Petrobras, que foram os motivadores de todo o mal feito Usando servidores do Senado e senadores. Mas os motivadores estão fora do Senado. A sindicância não tem que ser feita dentro do Senado. Essa é inócua. A sindicância é quem gravou, quem vazou e porque vazou. Essas são as perguntas que o Brasil quer saber. 

(Repórter) A comissão de sindicância do Senado será composta pelos servidores Tiago Odon, Marcelo Menezes e José Mendonça Filho, que terão 30 dias, prorrogáveis por igual período, para concluir as investigações.
06/08/2014, 07h37 - ATUALIZADO EM 06/08/2014, 07h37
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