Renan diz que denúncias contra ele e o Senado são vingança do Ministério Público — Rádio Senado
Presidência

Renan diz que denúncias contra ele e o Senado são vingança do Ministério Público

13/12/2016, 16h02 - ATUALIZADO EM 13/12/2016, 16h02
Duração de áudio: 02:04
Presidente do Senado Federal, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), concede entrevista. 

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
LOC: RENAN CALHEIROS DIZ QUE DENÚNCIAS CONTRA ELE E O SENADO REPRESENTAM VINGANÇA DO MINISTÉRIO PÚBLICO. LOC: LÍDER DO GOVERNO AFIRMA QUE MICHEL TEMER E ALIADOS NÃO TEMEM DELAÇÕES PREMIADAS AO PEDIREM A INVESTIGAÇÃO . REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. (Repórter) Ao afirmar que está tranquilo, o presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, voltou a criticar o que chamou de vazamento seletivo das delações no âmbito da Operação Lava Jato. Ele lamentou que acusações sem provas levem a classe política a uma condenação na opinião pública após um pré-julgamento. Para o presidente do Senado, o Ministério Público perde a legitimidade quando atua de maneira política. Ao citar a prisão de policiais legislativos e de pedidos de investigação contra ele, Renan afirmou que o Senado virou alvo da Procuradoria Geral da República por ter rejeitado a indicação de três procuradores para o Conselho Nacional do Ministério Público. (Renan Calheiros) Do episódio de 2007, o Ministério Público entrou com 3 denúncias no STF. Duas foram arquivadas e uma terceira foi aceita por peculato da verba indenizatória. E essas outras denúncias são como aquelas denúncias apressadas, feitas na coxa, e que demonstram o caráter político do Ministério Público, de vendita, de vingança porque o Senado rejeitou três nomes que hoje compõem a Força Tarefa para o Conselho Nacional do Ministério Público. (Repórter) O líder do governo no Congresso Nacional, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, negou que as delações coloquem em risco a gestão de Michel Temer. Mas cobrou rapidez nas investigações relacionadas às delações da Lava Jato. (Romero Jucá) O governo não teme delação. O PMDB não teme delação. O presidente Michel Temer mandou uma correspondência ao procurador-geral da República dizendo do impacto negativo de um vazamento ilegal de uma delação que não está homologada ainda. Ao mesmo tempo, o presidente Temer cobrou que se coloquem todas as questões de delação para que possam ser investigadas. Não dá para se ficar duvidando da classe política e do governo levantando suspeições irresponsáveis. (Repórter) Na última delação tornada pública, um executivo da construtora Odebrecht teria dito que fez repasses milionários para políticos do PMDB.

Ao vivo
00:0000:00