Reforma trabalhista completa um ano, mas geração de empregos é baixa — Rádio Senado
Emprego

Reforma trabalhista completa um ano, mas geração de empregos é baixa

A reforma trabalhista passou pelo Congresso Nacional com a garantia que a modernização das leis que regem o mercado de trabalho era necessária para que o país voltasse a gerar empregos e reduzir a informalidade. Foi aprovada em julho do ano passado e passou a valer em novembro. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged, do Ministério do Trabalho, com as novas regras foram criados 372,7 mil postos de empregos formais em todo país.

12/11/2018, 16h39 - ATUALIZADO EM 12/11/2018, 17h13
Duração de áudio: 01:57
campolimpopaulista.sp.gov.br

Transcrição
A REFORMA TRABALHISTA COMPLETOU UM ANO NO ÚLTIMO DOMINGO SEM AUMENTAR SIGNIFICADAMENTE A OFERTA DE EMPREGO. POR OUTRO LADO, O NÚMERO DE AÇÕES TRABALHISTAS CAIU 40%. REPÓRTER LARISSA BORTONI (Repórter) A reforma trabalhista é uma das marcas do governo Temer que se encerra no final de dezembro. A proposta passou pelo Congresso Nacional com a garantia de que a modernização das leis que regem o mercado de trabalho era necessária para que o país voltasse a gerar empregos e reduzir a informalidade. Foi aprovada em julho do ano passado e passou a valer em novembro. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged, do Ministério do Trabalho, com as novas regras foram criados 372,7 mil postos de empregos formais em todo país. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, defende que o Brasil precisava dessa arejada nas leis trabalhistas e que, aos poucos, o desemprego está caindo. (Ana Amélia) O mês de setembro de 2018 foi o nível de maior número de carteiras assinadas, em cinco anos, e carteira assinada é formalização do emprego. Portanto, a narrativa destruidora foi derrubada por terra com os números. (Repórter) Mas para o senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, a reforma trabalhista foi mais uma medida do governo Temer que fracassou. (RR) Dados apresentados na Subcomissão do Estatuto do Trabalho e na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa deste Senado apontaram que o primeiro ano de reforma trabalhista reduziu empregos e não aumentou salário, ou seja, ao contrário do que foi dito, nem gerou emprego novo nem melhorou os direitos dos trabalhadores, e essa era a promessa. (Repórter) Mas se há controvérsias entre os senadores sobre os acertos da reforma, os números mostram um recuo nas ações trabalhistas. Entre janeiro e setembro de 2018 foram 40% a menos do que em 2017. A reforma determina que o trabalhador que não for às audiências na justiça ou perder a ação tem que pagar as custas do processo e o valor devido ao advogado do patrão. LEI Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017

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