Grandes fortunas podem ser taxadas para impulsionar crescimento

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LOC: A COBRANÇA DE IMPOSTOS SOBRE OS MAIS RICOS PODE SER UM CAMINHO PARA AJUDAR O MUNDO A SUPERAR A CRISE PROVOCADA PELA COVID-19. LOC: A RECOMENDAÇÃO, FEITA PELO FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL, TEM O APOIO DO SENADOR PLÍNIO VALÉRIO, DO PSDB DO AMAZONAS, AUTOR DE PROJETO DE LEI QUE TAXA AS GRANDES FORTUNAS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. TÉC: O Fundo Monetário Internacional melhorou a expectativa para o desempenho da economia no Brasil e no mundo neste ano. E disse que a recuperação pode ser mais rápida se os governos focarem na progressividade de seus sistemas tributários. Ou seja, cobrar mais da parte de cima da pirâmide e menos das camadas mais pobres. Para o senador Plínio Valério, essa é uma conclusão que a Europa e até países liberais como os Estados Unidos estão chegando também. O senador do PSDB do Amazonas acredita que o projeto que ele apresentou no ano passado de criação do Imposto sobre Grandes Fortunas ganhou ainda mais importância com a pandemia. (Plínio): A revista Forbes mostrou que 42 milionários brasileiros enriqueceram juntos na pandemia o equivalente a 177 bilhões de reais. Então é justo, é sensato que as pessoas que ganharam dinheiro na pandemia possam ajudar, retribuindo aqueles que sofreram, perderam seus empregos, não tem acesso a medicação, a alimentos. (Repórter): Plínio Valério explica que a taxação de grandes fortunas é uma forma de o empresário retribuir o sucesso obtido a partir da infraestrutura de transportes, de telecomunicações e energética proporcionada pelo País. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço. PLP 183/2019