Projeto que proíbe sacolas e utensílios de plástico no país segue para Plenário

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LOC: CANUDOS E SACOLAS DE PLÁSTICO PODEM SER PROIBIDOS NO BRASIL. É O QUE PREVÊ UM PROJETO APROVADO NA COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE DO SENADO E SEGUE PARA ANÁLISE DO PLENÁRIO. LOC: A PROPOSTA TEM ORIGEM EM UMA SUGESTÃO LEGISLATIVA FEITA POR CIDADÃOS. MAIS DETALHES COM A REPÓRTER PAULA GROBA. (Repórter) Sinônimo de praticidade, os utensílios de plástico ganharam tamanha proporção no ramo alimentar que hoje eles ajudam a aumentar a grande quantidade de lixo plástico que descartamos no país: mais de 11 milhões de toneladas por ano. O Brasil é o quarto país que mais gera lixo plástico, segundo relatório da organização ambiental WWF. O exagero no uso do plástico vem chamando a atenção de autoridades brasileiras e em algumas cidades como São Paulo e Brasília o uso do material tem sido restringido. Canudos de plástico já não são mais oferecidos ou vendidos em algumas cidades brasileiras. E essa medida pode se estender para todo o país. Proposta aprovada na comissão de Meio Ambiente do Senado proíbe a fabricação, importação, distribuição e a venda de sacolas plásticas para transportar mercadorias, além de utensílios plásticos descartáveis para consumo de alimentos e bebidas, como é o caso dos canudos. A única exceção é para as sacolas e utensílios descartáveis feitos com material integralmente biodegradável. Além dos utensílios plásticos para consumo de alimentos, o projeto também veda o uso de micropartículas de plásticos na composição de cosméticos. O relator do projeto, senador Roberto Rocha, do PSDB do Maranhão, disse que essa proibição é uma tendência mundial. (Roberto Rocha) Nós estamos cada ano que passa tem dessa consciência Ambiental no Brasil é hoje uma um estado ambiental e como uma potência ambiental Mundial tem que dar seus exemplos a gente vai pressionando o novo modelo de consumo. (Repórter) A ideia legislativa foi proposta pelo cidadão Rodrigo Padula de Oliveira e teve apoio de mais de 24 mil pessoas no portal e-Cidadania. Para que uma sugestão como essa possa virar Lei é necessário o apoio de pelo menos 20 mil pessoas. Ao atingirem esse número, as propostas são analisadas pela Comissão de Direitos Humanos e se aprovadas pela comissão, seguem como projetos de lei. O projeto aprovado na CMA agora segue para a análise do Plenário. PLS 263/2018