Projeto prevê plantão em conselhos tutelares para casos de violência contra menores — Rádio Senado
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Projeto prevê plantão em conselhos tutelares para casos de violência contra menores

Aprovado na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH), segue para a Comissão de Constituição e Justiça o substitutivo do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) ao PLS 485/2018, que adiciona duas medidas de proteção à criança e ao adolescente vítimas de violência doméstica: o regime de plantão nos Conselhos Tutelares e a obrigação de comunicação ao Ministério Público quando autoridade judiciária decidir adotar medidas protetivas. A reportagem é de Marcela Diniz, da Rádio Senado. Ouça o áudio com mais informações.

05/07/2019, 13h06 - ATUALIZADO EM 05/07/2019, 15h12
Duração de áudio: 01:34
Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realiza reunião deliberativa com 34 itens. Entre eles, o PLS 485/2018 que prevê medidas adicionais de proteção à criança e ao adolescente vítimas de violência doméstica e familiar. \r\rÀ bancada, em pronunciamento, senador Alessandro Vieira (PPS-SE).\r\rFoto: Geraldo Magela/Agência Senado
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
LOC: UM PROJETO APROVADO NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DO SENADO REFORÇA A PROTEÇÃO À CRIANÇA OU ADOLESCENTE VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DENTRO DE CASA. LOC: UMA DAS MUDANÇAS É A ADOÇÃO DO REGIME DE PLANTÃO NOS CONSELHOS TUTELARES. REPÓRTER MARCELA DINIZ. (Repórter) O projeto aprovado pela Comissão de Direitos Humanos do Senado foi proposto pela CPI dos maus-tratos, que funcionou no Senado entre 2017 e 2018. Originalmente, o texto falava em estender às crianças e aos adolescentes vítimas de violência doméstica ou familiar garantias que a Lei Maria da Penha já assegura às mulheres. Como algumas garantias já constavam no texto do Estatuto da Criança e do Adolescente, o relator do projeto, senador Alessandro Vieira, do Cidadania de Sergipe, apresentou um substitutivo, ou seja, um texto alternativo, no qual ele propõe duas medidas de proteção aos meninos e meninas agredidos que ainda não era contemplados pelo ECA: o regime de plantão nos Conselhos Tutelares, de modo que o atendimento a essas pessoas seja ininterrupto; e a comunicação obrigatória ao Ministério Público quando o juiz determinar medidas protetivas. Para o senador Alessandro Vieira, esses pontos resumem a novidade do projeto: (Alessandro Vieira) Do projeto original apresentado por iniciativa da CPI dos maus-tratos, vários dos dispositivos já eram contemplados pelo ECA. Naqueles pontos em que existia, ainda, uma insuficiência legislativa apresentamos, na forma de substitutivo, a inclusão desses dois pontos: essencialmente, a determinação de comunicação ao Ministério Público quando a autoridade judiciária se manifestar por medida cautelar referente à criança; e a extensão do regime de plantão para o atendimento de crianças em Conselhos Tutelares. (Repórter) O projeto ainda passará pelo crivo da Comissão de Constituição e Justiça. PLS 485/2018

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