Projeto determina que provedores de internet exijam registro de CPF dos usuários — Rádio Senado
Projetos

Projeto determina que provedores de internet exijam registro de CPF dos usuários

Projeto de lei exige que o provedor de  internet registre o CPF de usuários (PL 113/2020). O objetivo é facilitar a identificação de donos de perfis falsos que disseminam Fake News na rede. Reportagem de Regina Pinheiro.

 

07/02/2020, 17h14 - ATUALIZADO EM 07/02/2020, 17h14
Duração de áudio: 01:50
Manipulação de dados e notícias falsas põem internet em xeque  A legislação brasileira avançou bastante com o Marco Civil da Internet (Lei 12.965, de 2014 ), que prevê punição para a divulgação de notícias falsas.  No Brasil, os crimes cometidos na internet são puníveis de acordo com leis que modificaram o Código Penal. É o caso da Lei 12.737, de 2012, em que invadir dispositivo com o fim de obter, adulterar ou destruir dados é um delito que pode levar a detenção de três meses a um ano e multa.  Em 6 de dezembro, a Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado, discutiu o projeto do senador Ciro Nogueira (PP-PI) que propõe “a suspensão do funcionamento ou o bloqueio de acesso de aplicação de internet que incentive ou promova a prática de crime” (PLS 169/2017).  Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Jefferson Rudy

Transcrição
LOC: PROJETO DE LEI EXIGE QUE O PROVEDOR DE INTERNET REGISTRE CPF DE USUÁRIOS. LOC: O OBJETIVO É FACILITAR A IDENTIFICAÇÃO DE DONOS DE PERFIS FALSOS QUE DISSEMINAM FAKE NEWS NA REDE. REPORTAGEM DE REGINA PINHEIRO. (TÉC): O projeto é de autoria do senador Ângelo Coronel, do PSD da Bahia, presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito das Fake News. A proposta altera a Lei 12.965 de 2014, que instituiu o Marco Civil da Internet, para que os provedores de internet exijam o número do CPF dos novos usuários. No caso de empresas contratantes do serviço, será obrigatório o fornecimento do CNPJ. Os provedores ainda terão o prazo de 180 dias, a partir da entrada em vigor da nova lei, para recadastrar seus atuais usuários. Ângelo Coronel justificou que a utilização de perfis falsos na internet é a principal estratégia de usuários mal intencionados para favorecer a proliferação de Fake News. O senador informa que a ausência de legislação específica para coibir a criação desses perfis é apontada por especialistas como fator de estímulo para a disseminação desse tipo de informação. Para Coronel, a nova lei vai proteger a sociedade brasileira. (Ângelo Coronel): ”Nós temos que primeiro pensar em proteger a sociedade brasileira. Então, se a proteção à sociedade brasileira for realmente fazer esses crivos, para evitar que se dissemine mentiras nas redes, principalmente atentando contra as famílias, eu não estou preocupado em a pessoa ficar mais controlada. A minha preocupação é, simplesmente, proteger a sociedade brasileira dos criminosos das redes sociais”. (Repórter): A proposta está em fase de recebimento de emendas na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática. Se não houver recursos para ser analisada pelo Plenário do Senado, será votada na CCT em decisão terminativa. Da Rádio Senado, Regina Pinheiro PL 113/2020

Ao vivo
00:0000:00