Projeto determina correção automática da tabela do Imposto de Renda — Rádio Senado
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Projeto determina correção automática da tabela do Imposto de Renda

O senador Lasier Martins (PSD-RS) apresentou um projeto de lei (PLS 46/2018) corrigindo em 16% a tabela do imposto de renda e estabelecendo um reajuste anual pelos índices de preços ao consumidor do IBGE. A faixa de isenção, que hoje é para quem ganha mensalmente até R$ 1.903,98 subiria para R$ 2.220,70. A reportagem é de Carlos Penna Brescianini, da Rádio Senado.

02/03/2018, 19h49 - ATUALIZADO EM 02/03/2018, 19h49
Duração de áudio: 01:47
brasil.gov.br

Transcrição
LOC: CORRIGIR AUTOMATICAMENTE A TABELA DO IMPOSTO DE RENDA. LOC: ESSE É O OBJETIVO DE UM PROJETO DE LEI APRESENTADO PELO SENADOR LASIER MARTINS, DO PSD DO RIO GRANDE DO SUL. AS INFORMAÇÕES COM O REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. TÉC: Segundo o Sindicato dos Auditores Fiscais, o SINDIFISCO, a ausência de correção da tabela do Imposto de Renda desde 1996 gerou uma defasagem de 88%. Isso significa que mais de 330 mil contribuintes que pagam imposto por estarem dentro da alíquota mínima de mil 903 reais e 99 centavos poderiam estar isentos. O senador Lasier Martins, do PSD do Rio Grande do Sul apresentou um projeto corrigindo as cinco faixas da tabela do Imposto de renda em 16%, que é a defasagem desde 2015: (LASIER): Eu estou propondo do meu projeto de lei, atualizar os valores defasados e estabelecer a revisão anual. Com isso, ajudar o poder aquisitivo das pessoas, dos contribuintes. Favorecer o chamado gatilho automático, na atualização, valendo então já a partir do ano que vem. (REP): Pelo projeto, todas as cinco categorias sofreriam correções anuais acompanhando os índices nacionais de preços ao consumidor do IBGE. Desde 2016 a Receita Federal não corrige a tabela do Imposto de Renda. De 1996 até hoje, a tabela foi corrigida em 109,63% enquanto a inflação acumulada no período foi de 294,93%, segundo estudo do SINDIFISCO. Se o projeto de Lasier Martins virar lei, a isenção do Imposto de Renda subiria de mil 903 reais e 98 centavos para 2 mil 220 reais e 70 centavos. A proposta está na Comissão de Assuntos Econômicos onde aguarda pela designação de um relator. Da Rádio Senado, Carlos Penna Brescianini.

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