Projeto destina até 1% da receita arrecadada com petróleo para novas tecnologias de energias limpas — Rádio Senado
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Projeto destina até 1% da receita arrecadada com petróleo para novas tecnologias de energias limpas

10/01/2017, 12h05 - ATUALIZADO EM 10/01/2017, 12h16
Duração de áudio: 02:28
Foto: Pedro França / Agência Senado

Transcrição
LOC: ATÉ 1% DA RECEITA BRUTA DA ARRECADAÇÃO COM A PRODUÇÃO DE PETRÓLEO PODERÁ SER REVERTIDA PARA NOVAS TECNOLOGIAS DE ENERGIA LIMPA. LOC: PELO MENOS METADE DESSES RECURSOS IRIA PARA FONTES ALTERNATIVAS COMO A EÓLICA, A SOLAR E A BIOMASSA. O PROJETO ESTÁ NA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS PARA SER DISCUTIDO E VOTADO. REPÓRTER FLORIANO FILHO. TÉC: A competitividade de qualquer economia depende do investimento em inovação tecnológica e eficiência energética. Uma proposta do senador Cristovam Buarque, do PPS do Distrito Federal, obriga empresas do setor elétrico e a Indústria do Petróleo a investir na pesquisa e desenvolvimento de fontes alternativas para geração de energia elétrica. Os setores beneficiados seriam os voltados para fontes limpas, como os de energia solar, eólica – produzida pelos ventos - e biomassa, que ficariam com parcela de pelo menos um por cento dos recursos provenientes do petróleo. Em 2014, os royalties do petróleo para União, estados e municípios atingiram o pico - mais de 35 bilhões de reais. Até novembro do ano passado, com a queda no preço do barril, a arrecadação não havia chegado nem aos 20 bilhões, apesar do crescimento da produção brasileira. Ainda assim, o dinheiro faria uma grande diferença para tentar compensar o atraso tecnológico em que o Brasil ficou nas últimas décadas, como explicou Cristovam Buarque. (Cristovam) O Brasil já foi vanguarda (...) em tecnologias alternativas quando, no regime militar, o Brasil adotou a solução verde do álcool. Depois disso, paramos. Hoje, a maior parte dos países estão na nossa frente em energia solar, em energia eólica, em todas as formas de energia alternativa. (REP) O senador Hélio José, do PMDB do Distrito Federal, foi relator da proposta na Comissão de Ciência e Tecnologia e também vai relatar na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Ele explicou que está avançada a negociação do projeto com representantes do governo federal. (sen Helio) O último detalhe que ainda resta de litígio nesse projeto com a Base do Governo, pelo menos, é a questão do percentual relativo à área de petróleo. (...) Conforme o acerto que fiz com eles, nós rediscutiríamos na CAE a questão do percentual da área de petróleo, especificamente. (REP) O projeto também incentiva a produção de biogás a partir dos resíduos sólidos depositados em aterros sanitários e lixões. Da Rádio Senado, Floriano Filho. PLS 696/2015

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