Projeto de lei inclui Libras no currículo escolar — Rádio Senado
Educação

Projeto de lei inclui Libras no currículo escolar

Para facilitar a inclusão de pessoas surdas ou com algum tipo de deficiência auditiva, projeto de lei (PL 5.961/2019) determina a adoção da Língua Brasileira de Sinais, Libras, no currículo escolar do ensino fundamental e médio. A senadora Zenaide Maia (PROS-RN) comentou que a proposta surgiu a partir da primeira sugestão de Libras feita no portal e-Cidadania por uma estudante. As informações com a repórter Lívia Torres.

10/08/2020, 15h54 - ATUALIZADO EM 11/08/2020, 18h11
Duração de áudio: 01:20
Sala de aula. Alunos acompanham aula, ao lado interprete de libras passa a aula para aluno.
Foto: Prefeitura de Santos / Arquivo

Transcrição
LOC: UM PROJETO DE LEI EM ANÁLISE NO SENADO INCLUI A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NO CURRÍCULO ESCOLAR DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO. LOC: A PROPOSTA É DA SENADORA ZENAIDE MAIA, DO PROS DO RIO GRANDE DO NORTE. A REPORTAGEM É DE LÍVIA TORRES: TÉC: Mais de nove milhões de brasileiros são surdos ou tem deficiência auditiva, segundos dados do IBGE. Apesar desse número ser expressivo, essas pessoas enfrentam muitos obstáculos para se comunicarem. Para garantir melhorar a acessibilidade, a senadora Zenaide Maia, do Pros do Rio Grande do Norte, defende o ensino da Língua Brasileira de Sinais, ou Libras, para todos os alunos dos ensinos fundamental e médio. Zenaide lembrou a primeira sugestão em Libras feita ao portal e-Cidadania por uma estudante, que serviu de inspiração para a apresentação do projeto de lei. (Sonora Zenaide) “Vendo essa dificuldade, apesar de estudar em uma escola inclusa, a estudante Anne Driely, do Distrito Federal, apresentou a primeira sugestão legislativa em libras ao portal e-Cidadania. Por esse motivo, apresentei o projeto 5.961 de 2019, que inclui a libras, a língua brasileira de sinais nos currículos dos ensinos fundamental e médio. Espero ter o apoio dos colegas senadores.” (Rep): A proposta é terminativa na Comissão de Educação, ou seja, se aprovada na comissão, não precisa passar por votação no plenário. Sob supervisão de Maurício de Santi, da Rádio Senado. Lívia Torres.

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