Projeto autoriza uso da telemedicina durante a crise do coronavírus — Rádio Senado
Pandemia

Projeto autoriza uso da telemedicina durante a crise do coronavírus

Senado deve votar na semana que vem o Projeto de Lei 696 de 2020, que libera o uso da telemedicina durante a pandemia do coronavírus no Brasil. O objetivo é desafogar hospitais e centros de saúde com o fornecimento de atendimento de pacientes à distância, por meio de recursos tecnológicos, como videoconferências. A proposta foi aprovada na Câmara dos Deputados na última quarta-feira (25). As informações com a repórter Raquel Teixeira.

27/03/2020, 17h34 - ATUALIZADO EM 27/03/2020, 18h15
Duração de áudio: 01:13
Nielcem Fernandes/saude.to.gov.br

Transcrição
LOC: SENADO VAI VOTAR PROJETO QUE AUTORIZA O USO DA TELEMEDICINA DURANTE A CRISE DO CORONAVÍRUS NO BRASIL. LOC: A LIBERAÇÃO VALE PARA QUALQUER ATIVIDADE NA ÁREA DE SAÚDE, DESDE CONSULTAS COM NUTRICIONISTAS ATÉ ATENDIMENTOS COM PSICÓLOGOS. REPÓRTER RAQUEL TEIXEIRA. TEC: O objetivo do projeto que libera o uso da telemedicina é desafogar os hospitais e centros de saúde, com a disponibilização do atendimento médico sem que a pessoa precise sair de casa. A proposta permite o uso de tecnologias de informação, como videoconferências, por exemplo, mas estabelece que o médico deve informar ao paciente sobre as limitações de exames físicos e sobre o pagamento dessas consultas, quando for o caso. Para o senador Marcelo Castro, do MDB do Piauí, a medida vai contribuir para o acompanhamento de casos que exijam tratamento contínuo, sem o deslocamento até uma clínica ou pronto socorro, onde há o risco de contaminação pelo Coronavírus. Ele defende que essa liberação seja analisada com urgência. (MARCELO) Dada essa calamidade pública que nós estamos vivendo no Brasil, aqui no senado iremos votar de maneira célere e devemos votar tal qual ele foi votado na câmara para que possa entrar em vigência rapidamente. Rep: O projeto, que foi aprovado no plenário da Câmara dos Deputados na última quarta-feira, também prevê a ampliação do serviço à distância após a pandemia da Covid-19, com a regulamentação do Conselho Federal de Medicina.

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