Seguro-desemprego poderá ter prazo ampliado para até dez meses — Rádio Senado
Trabalho

Seguro-desemprego poderá ter prazo ampliado para até dez meses

O seguro-desemprego poderá ser pago ao desempregado por um período de até dez meses, segundo projeto de lei (PL 1205/2020) apresentado pelo senador Paulo Rocha (PT-PA). Atualmente, o benefício é pago em até cinco parcelas, dependendo do tempo de trabalho comprovado. Em razão do estado de emergência de saúde, o senador Paulo Rocha sugere que a despesa com a ampliação do seguro-desemprego seja paga por meio de crédito extraordinário, não contabilizado no teto de gastos. Reportagem, Iara Farias Borges.

06/04/2020, 14h58 - ATUALIZADO EM 07/04/2020, 18h11
Duração de áudio: 01:43
arapongas.pr.gov.br

Transcrição
LOC: EM TEMPOS DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE POR CAUSA DO NOVO CORONAVÍRUS, O TRABALHADOR PODERÁ RECEBER O SEGURO-DESEMPREGO POR ATÉ DEZ MESES. LOC: É O QUE PREVÊ UM PROJETO DE LEI APRESENTADO PELO SENADOR PAULO ROCHA, DO PT DO PARÁ. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES. TÉC: Atualmente, o trabalhador que ficar desempregado recebe, no máximo, cinco meses de seguro-desemprego, dependendo do tempo de carteira assinada. Quem tiver trabalhado por até seis meses, tem direito a três parcelas do seguro; com 12 meses de trabalho, são quatro parcelas; e a partir de 24 meses de serviço comprovados, o trabalhador recebe cinco meses de seguro-desemprego. A proposta do senador Paulo Rocha, do PT do Pará dobra este prazo. Enquanto durar a crise do coronavírus, o trabalhador poderá receber o seguro-desemprego por até dez meses. A medida visa proteger trabalhadores e empregadores neste momento de pandemia de covid-19, explicou o senador. (Paulo Rocha): “O projeto de minha autoria faz parte do esforço que todos estão fazendo, o Congresso Nacional, para proteger mais ainda os trabalhadores e socorre também as empresas porque não são obrigadas a manter os trabalhadores. Este é um esforço que se soma a tantas outras propostas para solucionar o problema da economia do nosso país”. (Rep): O senador Paulo Rocha sugere que a despesa com a ampliação do seguro-desemprego seja paga por meio de crédito extraordinário, não contabilizado no teto de gastos. (Paulo Rocha): “Tem saída. Não é a única saída mandar todo mundo trabalhar. Todos os países estão fazendo isso. Buscando proteção social que, ao final, protege a saúde do povo”. (Rep): O governo federal está dispensado de cumprir metas fiscais durante o estado de calamidade pública, que está decretado até 31 de dezembro de 2020. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges. PL 1205/2020

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