Comissão aprova proibição de visitas íntimas a adolescentes privados de liberdade — Rádio Senado
Proposta

Comissão aprova proibição de visitas íntimas a adolescentes privados de liberdade

A Comissão de Direitos Humanos aprovou projeto que proíbe visitas íntimas a adolescentes internos do sistema socioeducativo. O PLS 492/2018 foi proposto pela CPI dos Maus-tratos e teve como relatora, na CDH, a senadora Mailza Gomes (PP-AC). A reportagem é de Marcela Diniz.

03/05/2019, 13h41 - ATUALIZADO EM 03/05/2019, 14h43
Duração de áudio: 01:06
Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realiza reunião deliberativa com 29 itens. Entre eles, o PLC 96/2017, que torna obrigatória a informação sobre a condição de pessoa com deficiência da mulher vítima de agressão doméstica ou familiar.

Em pronunciamento, à bancada, senadora Mailza Gomes (PP-AC).

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
LOC: A PROIBIÇÃO DE VISITAS ÍNTIMAS A ADOLESCENTES PRIVADOS DE LIBERDADE AVANÇA NO SENADO. LOC: PROJETO COM ESSE OBJETIVO FOI APROVADO NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS. REPÓRTER MARCELA DINIZ. TÉC: O texto aprovado na Comissão de Direitos Humanos inclui, no Estatuto da Criança e do Adolescente, a proibição de “visitas em que possam ocorrer intimidades corporais com adolescentes privados de liberdade”. O projeto teve origem na Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou maus-tratos contra crianças e adolescentes, entre os anos de 2017 e 2018. De acordo com a relatora, senadora Mailza Gomes, do PP do Acre, entre as denúncias de violação de direitos contra menores de idade recebidas pela CPI, estava a de visitas íntimas a internos do sistema socioeducativo: (Mailza) Foi possível observar o fato absurdo de que adolescentes em regime de privação de liberdade recebem, em algumas instituições, visitas em que ocorrem intimidades corporais, ou seja, a formação inadequada que ocorre no cotidiano desses cidadãos prossegue sob a tutela do Estado e isso não pode ser admitido sob pena de danos graves ao próprio futuro da sociedade. (Rep) O projeto seguiu para análise na Comissão de Constituição e Justiça. Da Rádio Senado, Marcela Diniz. PLS 492/2018

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