Professores vão aprender linguagem computacional em institutos federais — Rádio Senado
Educação

Professores vão aprender linguagem computacional em institutos federais

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte aprovou a proposta (PL 2.342/2019) da senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE) que prevê a capacitação de professores da educação básica em Letramento Computacional pelos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Idealizado pelo Instituto Ayrton Senna, o projeto estimula a criação de jogos, aplicativos e outras mídias, com o auxílio das linguagens de programação. O relator, senador Confúcio Moura (MDB-RO), destacou que as atividades são adequadas para cada faixa etária. A reportagem é de Marcella Cunha, da Rádio Senado.

08/11/2019, 14h40 - ATUALIZADO EM 08/11/2019, 19h10
Duração de áudio: 01:46
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Transcrição
LOC: PROFESSORES DE INSTITUTOS FEDERAIS SERÃO CAPACITADOS EM LETRAMENTO COMPUTACIONAL. LOC: É O QUE APROVOU A COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DO SENADO. EM DECISÃO TERMINATIVA. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA (Repórter) O Senado quer garantir a atualização pedagógica dos professores da rede pública. Por isso, aprovou um projeto que torna os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia em centros de referência para a formação de docentes em programação computacional. O objetivo é que os professores capacitados possam ampliar a inserção dos alunos da educação básica no universo digital. A iniciativa surgiu de um projeto do Instituto Ayrton Senna, como lembrou o relator da proposta na Comissão de Educação, senador Confúcio Moura, do MDB de Rondônia. (Confúcio Moura) Busca apresentar conceitos, práticas e perspectivas de pensamento computacional para crianças e jovens, utilizando ferramentas e atividades adequadas para cada faixa de idade. Pela formação de educadores, a iniciativa tem como objetivo fazer uma introdução à Ciência da Computação com uma espécie alfabetização em linguagem computacional para estudantes de escolas públicas. (Repórter) O Letramento em Programação desafia os estudantes a construir jogos, aplicativos e outras mídias, com o auxílio das linguagens de programação e trabalhando em times. A habilidade permite o desenvolvimento de competências cognitivas e socioemocionais como a criatividade, resolução de problemas e cooperação. A autora da proposta, senadora Maria do Carmo Alves, do Democratas do Rio Grande do Norte, defende que o Estado deve proporcionar ao cidadão os meios de se manter em contato com as inovações tecnológicas. A Base Nacional Comum Curricular já prevê entre as competências gerais da educação básica, o uso das tecnologias digitais disponíveis, para modelar e resolver problemas. O projeto será analisado pela Câmara dos Deputados. PL 2.342/2019

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