Produtores atingidos pela seca no Nordeste poderão renegociar dívidas dos últimos cinco anos — Rádio Senado
Agricultura

Produtores atingidos pela seca no Nordeste poderão renegociar dívidas dos últimos cinco anos

26/07/2017, 13h58 - ATUALIZADO EM 26/07/2017, 13h58
Duração de áudio: 01:40
Presidente do Senado Federal, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), concede entrevista. 

Foto: Jane de Araújo/Agência Senado
Jane de Araújo/Agência Senado

Transcrição
LOC: OS PRODUTORES ATINGIDOS PELA SECA NO NORDESTE PODERÃO RENEGOCIAR DÍVIDAS DOS ÚLTIMOS CINCO ANOS. LOC: O PRESIDENTE DO SENADO, EUNÍCIO OLIVEIRA, COMEMOROU A DECISÃO DO CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL, APROVADA NESTA SEGUNDA-FEIRA. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES: (Repórter) O Conselho Monetário Nacional já havia autorizado a renegociação das dívidas de crédito rural vencidas a partir de janeiro de 2016. Foram beneficiados produtores do Nordeste e do Norte dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo - áreas de atuação da Sudene. Agora, o Conselho ampliou o período para que produtores afetados pela seca no Nordeste possam renegociar os débitos pendentes dos últimos cinco anos. O presidente do Senado Eunício Oliveira tem participado ativamente da discussão política que resultou na publicação da resolução do Conselho Monetário Nacional. Em encontro com parlamentares da bancada do agronegócio, em junho, Eunicio defendeu a ampliação do período para permitir que produtores negociem dívidas rurais desde 2012, quando começou a seca, considerada a maior dos últimos cem anos. (Eunício Oliveira) “É uma grande notícia. Ela representa a esperança para mais de um milhão e meio de produtores que viram suas vidas e suas economias sacrificadas pela seca, que durou durante cinco anos, sem falar nos benefícios para a economia brasileira. E eu me sinto muito honrado e muito feliz em ter podido ajudar a viabilizar politicamente essa renegociação para ajudar nossos irmãos tão sofridos”. (Repórter) Os pedidos de renegociação precisam ser feitos até 29 de dezembro de 2017 e os produtores vão pagar os juros originais dos contratos.

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