Procuradoria inicia campanha 16 dias de ativismo de combate à violência contra mulher — Rádio Senado
Procuradoria da Mulher

Procuradoria inicia campanha 16 dias de ativismo de combate à violência contra mulher

A Procuradoria da Mulher do Senado deu início aos 16 dias de ativismo de combate à violência contra a mulher. As ações também vão contar com a participação da ONU. A campanha internacional acontece desde 1991, de 20 de novembro a 10 de dezembro, período em que ocorre o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, em 25 de novembro. Para a senadora Regina Souza (PT/PI), a busca pelo respeito e o combate à violência contra as mulheres deve ser constante.

20/11/2017, 22h17 - ATUALIZADO EM 21/11/2017, 10h05
Duração de áudio: 02:18
procuradoria geral da mulher - ativismo para o fim da violencia conta a mulher

Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
LOC: A PROCURADORIA DA MULHER DO SENADO DEU INÍCIO AOS 16 DIAS DE ATIVISMO DE COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER. LOC: AS AÇÕES TAMBÉM VÃO CONTAR COM A PARTICIPAÇÃO DA ONU. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. TÉC: Para marcar o início dos 16 dias de ativismo de combate à violência contra a mulher, a Procuradoria da Mulher do Senado organizou uma reunião aberta. A campanha internacional acontece desde 1991 e acontece de 20 de novembro até 10 de dezembro. Entre esses dias, em 25 de novembro, é o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres. A senadora Regina Souza, do PT de Piauí, destacou a importância das ações de combate à violência contra às mulheres e que a busca pelo respeito deve ser constante: (REGINA) Felizmente todos organismos nacionais e internacionais estão se mobilizando em relação a violência contra a mulher. Contra o racismo, contra a homofobia. Os preconceitos presentes no nosso país e no mundo. Então essa atividade de 16 dias de ativismo que a ONU faz já vem de outras épocas. A gente faz uma programação intensa de debates sobre o tema de violência contra a mulher. É porque a gente fala tanto de igualdade, que a gente quer os objetivos do desenvolvimento sustentável, 2030, paridade de gênero, essas coisas... Mas, com a violência não dá. Nós não vamos ter nunca a paridade. Não vamos ser nunca iguais. (REP) Thiago Pierobom, da Promotoria de Justiça de Defesa da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Ministério Público do Distrito Federal, citou os graves números da violência contra as mulheres no Brasil: (PIEROBOM) Nós somos o quinto país do mundo com a maior quantidade em números proporcionais de assassinatos de mulheres. São 4,8 mulheres assassinadas para grupo de 100 mil habitantes. Segundo o Fórum brasileiro de segurança pública, a cada 11 minutos no Brasil uma mulher é estuprada. Então nos 10, 11 minutos que eu tenho para falar aqui, uma mulher foi estuprada. (REP) Mara Del Negro, do Fórum de Mulheres do Mercosul, lembrou que a questão precisa ser debatida não só no Brasil, mas em todo o bloco. Mara afirmou que as mulheres precisam ser ouvidas: (MARA) O fórum do Mercosul ele é uma organização não governamental e composto pelos países Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. E ele tem como objetivo estimular a participação da mulher. (REP) Como forma de apoio aos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher, a cúpula do Senado ficará iluminada com a cor laranja até 10 de dezembro. Da Rádio Senado, Carlos Penna Brescianini.

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