Presidente do STF vai decidir sobre prazos dos trabalhos da Comissão Especial do Impeachment — Rádio Senado
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Presidente do STF vai decidir sobre prazos dos trabalhos da Comissão Especial do Impeachment

03/06/2016, 09h18 - ATUALIZADO EM 03/06/2016, 09h34
Duração de áudio: 01:54
Ana Volpe/Agência Senado

Transcrição
LOC: O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL VAI DECIDIR SOBRE O PRAZO DOS TRABALHOS DA COMISSÃO ESPECIAL DO IMPEACHMENT. LOC: A DEFESA DA PRESIDENTE AFASTADA QUESTIONA O ENCURTAMENTO DA SEGUNDA FASE QUE SE ENCERRARIA EM MEADOS DE JULHO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: (0602A06 Hérica T:1.51) O presidente da Comissão Especial do Impeachment, senador Raimundo Lira do PMDB da Paraíba, acredita que até terça-feira o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, vai definir o calendário da segunda etapa dos trabalhos. Ao acatar um questionamento da senadora Simone Tebet do PMDB de Mato Grosso do Sul, baseado no Código de Processo Penal, Raimundo Lira reduziu de 15 para 5 dias corridos o prazo destinado às alegações finais da defesa e da acusação. Por essa decisão, o futuro político de Dilma será decidido até o dia 14 de julho. Raimundo Lira afirmou que o calendário só será votado pela Comissão após o presidente do STF, instância máxima de recursos do processo, decidir sobre a redução do prazo. (Lira) Esse cronograma mais encurtado é objeto de um recurso ao presidente do STF. Então na terça-feira já teremos a solução do ministro Lewandowski se vamos trabalhar com esse novo calendário ou com o cronograma de 1992. Ao contestar o novo calendário, a defesa argumentou que o processo não tem uma data para ser concluído, já que o único prazo definido é o do afastamento de Dilma por até 180 dias. A senadora Vanessa Grazziotin do PC do B do Amazonas alegou que a defesa será prejudicada com o calendário reduzido. (Vanessa) A defesa tem direito apenas em relação às testemunhas de apresentar 40 nomes e o prazo que está sendo reservado para as oitivas é de 10 dias. É impossível. Fora as testemunhas que serão indicadas pela acusação e fora que nós parlamentares temos direito de apresentar testemunhas. (Repórter): O calendário apresentado anteriormente previa a votação do relatório pelo Plenário do Senado no dia 2 de agosto. Da Rádio Senado, HC.

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