Presidente do Sindicato dos Jornalistas do DF pede punição de Requião
LOC: O PRESIDENTE DO SINDICATO DOS JORNALISTAS DO DISTRITO FEDERAL COBROU DO SENADO NESTA TERÇA-FEIRA UMA CENSURA AO SENADOR ROBERTO REQUIÃO, QUE TOMOU O GRAVADOR DE UM REPÓRTER.
LOC: O PRESIDENTE DO CONSELHO DE ÉTICA, JOÃO ALBERTO, DISSE QUE O COLEGIADO NÃO RECEBEU COMUNICAÇÃO SOBRE O CASO. A REPORTAGEM DE ADRIANO FARIA.
TÉC: Lincoln Macário, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, aproveitou uma audiência pública sobre liberdade de imprensa, promovida pela Comissão de Direitos Humanos do Senado, a CDH, para cobrar da Casa uma punição ao senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná. No final do mês passado, Requião tomou o gravador de um repórter da Rádio Bandeirantes e devolveu o aparelho no dia seguinte depois de apagar o áudio da entrevista. O senador, que colocou a íntegra do áudio na sua página pessoal na internet, disse que fez isso para evitar a edição de uma resposta sobre a sua aposentadoria como ex-governador do Paraná. Para Lincoln Macário, a atitude de Requião atenta contra a liberdade de imprensa e deve ter uma resposta do Senado. (MACÁRIO) É necessário, sim, um alerta, uma advertência ou até mesmo uma censura ao senador Roberto Requião, para que a Casa não demonstre no seu silêncio estar coadunando, estar sendo, digamos assim, solidária com essa atitude. (REPÓRTER) O senador Marcelo Crivella, do PRB do Rio de Janeiro, participou da audiência pública na CDH e também criticou a atitude de Roberto Requião. (CRIVELLA) Ele é uma pessoa em termos de ética, em termos de moral, todos nós reconhecemos o seu valor. Mas repudio, repudio não só ele, mas qualquer outro, seja político ou não, que com truculência trate qualquer membro da imprensa. (REPÓRTER) O Sindicato dos Jornalistas apresentou à Mesa do Senado uma representação contra Roberto Requião. O presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto, senador do PMDB do Maranhão, disse que só pode tomar alguma providência se a representação chegar ao colegiado. (JOÃO ALBERTO) O primeiro que poderia tomar uma posição seria o corregedor. No caso do Conselho de Ética, eu tenho que receber uma denúncia ou uma representação. E até o momento não chegou às nossas mãos, em absoluto. (REPÓRTER) Se o Conselho de Ética receber a representação, João Alberto disse que vai levar o caso ao plenário do colegiado e ouvir o senador Roberto Requião e o repórter da Rádio Bandeirantes.
LOC: O PRESIDENTE DO CONSELHO DE ÉTICA, JOÃO ALBERTO, DISSE QUE O COLEGIADO NÃO RECEBEU COMUNICAÇÃO SOBRE O CASO. A REPORTAGEM DE ADRIANO FARIA.
TÉC: Lincoln Macário, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, aproveitou uma audiência pública sobre liberdade de imprensa, promovida pela Comissão de Direitos Humanos do Senado, a CDH, para cobrar da Casa uma punição ao senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná. No final do mês passado, Requião tomou o gravador de um repórter da Rádio Bandeirantes e devolveu o aparelho no dia seguinte depois de apagar o áudio da entrevista. O senador, que colocou a íntegra do áudio na sua página pessoal na internet, disse que fez isso para evitar a edição de uma resposta sobre a sua aposentadoria como ex-governador do Paraná. Para Lincoln Macário, a atitude de Requião atenta contra a liberdade de imprensa e deve ter uma resposta do Senado. (MACÁRIO) É necessário, sim, um alerta, uma advertência ou até mesmo uma censura ao senador Roberto Requião, para que a Casa não demonstre no seu silêncio estar coadunando, estar sendo, digamos assim, solidária com essa atitude. (REPÓRTER) O senador Marcelo Crivella, do PRB do Rio de Janeiro, participou da audiência pública na CDH e também criticou a atitude de Roberto Requião. (CRIVELLA) Ele é uma pessoa em termos de ética, em termos de moral, todos nós reconhecemos o seu valor. Mas repudio, repudio não só ele, mas qualquer outro, seja político ou não, que com truculência trate qualquer membro da imprensa. (REPÓRTER) O Sindicato dos Jornalistas apresentou à Mesa do Senado uma representação contra Roberto Requião. O presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto, senador do PMDB do Maranhão, disse que só pode tomar alguma providência se a representação chegar ao colegiado. (JOÃO ALBERTO) O primeiro que poderia tomar uma posição seria o corregedor. No caso do Conselho de Ética, eu tenho que receber uma denúncia ou uma representação. E até o momento não chegou às nossas mãos, em absoluto. (REPÓRTER) Se o Conselho de Ética receber a representação, João Alberto disse que vai levar o caso ao plenário do colegiado e ouvir o senador Roberto Requião e o repórter da Rádio Bandeirantes.
