Presidente do Conselho de Ética vai aguardar decisão do STF para decidir sobre abertura de processo contra Aécio — Rádio Senado
Conselho de Ética

Presidente do Conselho de Ética vai aguardar decisão do STF para decidir sobre abertura de processo contra Aécio

19/06/2017, 18h15 - ATUALIZADO EM 19/06/2017, 18h15
Duração de áudio: 01:51
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. 

À tribuna, senador Aécio Neves (PSDB-MG).


Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Waldemir Barreto / Agência Senado

Transcrição
LOC: PRESIDENTE DO CONSELHO DE ÉTICA QUER AGUARDAR DECISÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NESTA TERÇA-FEIRA SOBRE O PEDIDO DE PRISÃO PREVENTIVA DO SENADOR AFASTADO AÉCIO NEVES. LOC: O SENADOR JOÃO ALBERTO SOUZA TOMOU CONHECIMENTO OFICIAL DA REPRESENTAÇÃO NESTA SEGUNDA-FEIRA E TEM ATÉ O DIA 26 PARA DECIDIR SOBRE A ADMISSIBILIDADE DO PEDIDO. REPÓRTER MARCELLA CUNHA. TÉC: O presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto Souza, do PMDB do Maranhão, tem até o dia 26 de junho para decidir se aceita ou não a abertura do processo contra o senador afastado judicialmente, Aécio Neves, do PSDB de Minas Gerais, por quebra de decoro parlamentar. O pedido foi feito pelos partidos PSOL e Rede Sustentabilidade no dia 18 de maio. João Alberto afirmou que vai aguardar a manifestação do Supremo Tribunal Federal sobre o pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de prisão preventiva de Aécio Neves. (J Alberto) “A praxe que eu tenho é encaminhar para o Advogado Geral Senado. Mas não esquecer que está marcada a votação do Supremo Tribunal Federal sobre o caso do senador Aécio Neves. Qual é a decisão do Supremo? E sobre a decisão do Supremo, como é que o plenário do Senado vai se comportar?” (REP) Caso o STF acate o pedido de detenção de Aécio, o Plenário do Senado terá 24 horas para deliberar pela manutenção ou não da prisão preventiva. O senador João Alberto afirmou que aguarda uma definição do Supremo principalmente sobre a validade das fitas que constam no processo. (J Alberto) “Pode mudar e pode não mudar. Eu não sei o que Supremo traz de novo, porque está fechado. Enquanto nós não tivermos acesso às provas reais fica muito difícil para nós porque o senador Aécio diz que aquilo tudo foi uma grande armação.” (REP) Além de encaminhar a representação para o Advogado-Geral do Senado, o presidente do Conselho de Ética também poderá optar por receber o pedido e convocar o colegiado ou não receber o pedido, por não considerar as provas convincentes. O senador João Alberto Souza negou que haja atraso na análise do caso e afirmou que processos como esse costumam durar cerca de 120 dias. Da Rádio Senado, Marcella Cunha.

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