Presidente da CMO diz que votação da mudança da meta fiscal terá prioridade — Rádio Senado
Orçamento

Presidente da CMO diz que votação da mudança da meta fiscal terá prioridade

O presidente da Comissão Mista de Planos, Orçamento Público e Fiscalização (CMO), senador Dário Berger (PMDB – SC) diz que dará prioridade na votação da mudança da meta fiscal. Já o líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB – RR) prevê dificuldades na votação do aumento do déficit, enquanto o líder da minoria, senador Humberto Costa (PT – PE), quer que os recursos remanejados sejam destinados para as áreas sociais e de investimentos.

17/08/2017, 11h31 - ATUALIZADO EM 17/08/2017, 13h35
Duração de áudio: 02:01
Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) 


Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Roque de Sá

Transcrição
LOC: PRESIDENTE DA COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO DIZ QUE DARÁ PRIORIDADE NA VOTAÇÃO DA MUDANÇA DA META FISCAL. LOC: LÍDER DO GOVERNO PREVÊ DIFICULDADES ENQUANTO OPOSIÇÃO QUER DEFINIR DESTINAÇÃO DE RECURSOS LIBERADOS. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: O projeto que amplia o déficit fiscal deste ano para R$ 159 bilhões será votado pela Comissão Mista de Orçamento e depois pelo plenário do Congresso Nacional. O presidente da CMO, senador Dário Berger, do PMDB de Santa Catarina, se comprometeu em analisar logo a alteração da meta diante das necessidades do governo. (Berger) É o meu desejo enquanto presidente da Comissão Mista de Orçamento de fazer tudo possível para agilizar essa matéria porque esta alteração se dá para que o governo possa continuar a fazer que a máquina possa estar funcionando e atender a hospitais, escolas e centros de saúde. Senão, essas pessoas deixam de ter atendimento. REP: O líder do governo, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, admitiu dificuldades na votação do aumento do déficit. Mas argumentou que a equipe econômica fez vários ajustes nas contas. (Jucá) Não é tranquilo porque haverá embate político, é claro. Todo processo aqui é politizado. Mas o governo veio para estabilizar o crescimento do déficit. No ano passado, foi R$ 159, 6 bi; neste ano será fixado em R$ 159 bi, e no próximo ano, R$ 159 bi. O crescimento que haveria de despesas, o governo está cortando despesas. O governo está tomando uma série de outras medidas que vão conter o gasto público exatamente para dar o exemplo e começar cortando na carne. REP: O líder da minoria, senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, quer que os recursos remanejados sejam destinados para as áreas sociais e de investimentos. (H.Costa) Vamos exigir que esses recursos sejam distribuídos prioritariamente para os programas sociais e investimentos sociais e de infraestrutura. E que com isso, tenhamos condições de fazer com que a economia possa começar a se mover e que empregos sejam gerados. REP: De 2014 a 2016, o Congresso Nacional aprovou mudanças na meta fiscal, que deixou de ser superavitária para deficitária. A deste ano, que já era negativa, teve o valor do rombo ampliado.

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