Presidente da CBF não comparece à CPI do futebol e pode ser levado à força em próxima reunião — Rádio Senado
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Presidente da CBF não comparece à CPI do futebol e pode ser levado à força em próxima reunião

02/03/2016, 18h22 - ATUALIZADO EM 02/03/2016, 18h47
Duração de áudio: 01:59
Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
LOC: PRESIDENTE DA CBF NÃO COMPARECE À CPI DO FUTEBOL, QUE PODE APELAR À JUSTICA PARA GARANTIR DEPOIMENTO DO CARTOLA LOC: CORONEL NUNES ALEGA COMPROMISSOS COM A SELEÇÃO BRASILEIRA. NOVO ENCONTRO É MARCADO PARA O DIA 16, COMO INFORMA A REPÓRTER CINTHIA BISPO. TÉC: (Repórter) O presidente da CPI do Futebol, senador Romário, do PSB do Rio de Janeiro, afirmou que vai pedir auxílio da Justiça Federal para que o atual presidente da CBF, Antonio Carlos Nunes Lima, o Coronel Nunes, compareça ao colegiado. O depoimento dele, marcado para esta quarta-feira, não ocorreu. O presidente da CBF alegou compromissos com a convocação da Seleção Brasileira para os jogos das eliminatórias da Copa do Mundo. Ao acusar a CBF de atrapalhar as investigações da CPI, Romário voltou a marcar o encontro para o dia 16. Segundo ele, se o Coronel Nunes não comparecer espontaneamente à CPI, poderá ser trazido pela Justiça. (Romário) Ele agora vai ser trazido aqui pela Justiça. Ele tem que entender que ele assumiu um cargo de grande importância e relevância no nosso futebol e tem por obrigação vir aqui e dar seus depoimentos e responder as perguntas, tirar as dúvidas não só dos senadores, como da população brasileira. Acredito na justiça e no dia 16 ele estará aqui prestando os depoimentos necessários. (Repórter).: A princípio, a CPI fez um convite ao presidente da CBF na condição de testemunha. Agora, explica Romário, a presença do Coronel Nunes pode ocorrer por meio da chamada condução coercitiva, com a participação da Justiça, para que o colegiado possa concluir os trabalhos. (Romário) Todos nós sabemos das dificuldades que os dirigentes da CBF, da parte das federações estaduais tem imposto aos trabalhos desta Comissão Parlamentar. Há uma tentativa notória de dificultar as investigações, porém, como presidente, não meço esforços para que as investigações sejam plenas, doa a quem doer. Quando essa CPI convidou os presidentes das Federações Estaduais para que comparecessem houve uma orquestrada movimentação da diretoria da CBF para que não viessem. (Repórter).: Coronel Nunes é o segundo dirigente da CBF que a CPI tenta ouvir. O primeiro foi Marco Polo Del Nero, que compareceu à comissão em dezembro. Da Rádio Senado, Cinthia Bispo.

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