Presidente da CBF entra com pedido de habeas corpus para evitar ser preso em CPI — Rádio Senado
CPI do Futebol

Presidente da CBF entra com pedido de habeas corpus para evitar ser preso em CPI

12/11/2015, 17h26 - ATUALIZADO EM 12/11/2015, 17h31
Duração de áudio: 01:24
O novo presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, durante entrevista coletiva após tomar posse. Foto: Ricardo Stuckert/ CBF
Ricardo Stuckert/ CBF

Transcrição
LOC: O PRESIDENTE DA CBF, MARCO POLO DEL NERO, ENTROU COM UM PEDIDO DE HABEAS CORPUS NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ELE QUER EVITAR SER PRESO EM EVENTUAL DEPOIMENTO À CPI DO FUTEBOL DO SENADO. LOC: O SENADOR RANDOLFE RODRIGUES, DA REDE SUSTENTABILIDADE DO AMAPÁ, LEMBROU QUE A CONVOCAÇÃO DE DEL NERO AINDA NÃO FOI ANALISADA. REPÓRTER JEFFERSON DALMORO. (Repórter) O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Marco Polo Del Nero, entrou com um pedido de Habeas Corpus junto ao Supremo Tribunal Federal. Del Nero tenta se proteger de um eventual pedido de prisão ou até mesmo da ameaça de ser preso. No mesmo pedido, o presidente da CBF quer o direito de ficar calado e de ter a companhia de seu advogado durante o depoimento na CPI do Futebol. O cartola também pediu para ser dispensado da assinatura do termo que o obriga a falar a verdade à CPI. A Comissão ainda não convocou Del Nero e não há requerimento para isso, apenas a indicação da convocação no plano de trabalho apresentado pelo relator, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima. O senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, lembrou que a CPI vai primeiro avaliar as quebras de sigilos que já estão na Comissão e depois analisar a conveniência de uma convocação de Marco Polo Del Nero. (Randolfe Rodrigues) É uma constatação da máxima de que, quem deve, teme. Nós ainda vamos avaliar a conveniência de convocá-lo, como convocá-lo, se convocamos como testemunha ou se convocamos como investigado. Mas isto, o senhor Del Nero não precisa se afobar, fique tranquilo, que ainda temos seis meses para a CPI, no momento que achar devido, assim proceder. (Repórter) A CPI do Futebol teve o seu prazo de trabalho prorrogado por mais seis meses. O requerimento com mais de 30 assinaturas foi aprovado na última quarta-feira no Plenário do Senado.

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