Política Nacional de Leitura e Escrita vira lei, para facilitar acesso a livros e bibliotecas — Rádio Senado
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Política Nacional de Leitura e Escrita vira lei, para facilitar acesso a livros e bibliotecas

A nova Lei (13.696/2018) aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pela Presidência da República reconhece a leitura e a escrita como um direito para assegurar a plena cidadania e uma vida digna. Também cria uma política nacional para fortalecer as bibliotecas públicas, com a ampliação e atualização dos acervos físicos e digitais e a melhoria das condições de acessibilidade. Ainda reconhece a importância do mercado editorial e busca incentivar a literatura, a promoção de feiras culturais, o intercâmbio de escritores, as publicações em braile e de áudio livros e a formação de mão de obra para o setor. A iniciativa apresentada pela senadora Fátima Bezerra (PT-RN) estabelece que o governo federal deve trabalhar em conjunto com os estados e os municípios, a sociedade civil e empresas. Durante o debate no Senado, Regina Sousa (PT-PI), disse que a medida pode melhorar a formação dos estudantes. A Política Nacional de Leitura e Escrita também cria o Prêmio Viva Leitura, para estimular e recompensar as melhores iniciativas para promover a leitura, os livros e as bibliotecas. A reportagem é de George Cardim, da Rádio Senado.

31/07/2018, 16h17 - ATUALIZADO EM 31/07/2018, 16h17
Duração de áudio: 02:40
Teacher reading her pupils a story at the elementary school
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Transcrição
LOC: JÁ ESTÁ EM VIGOR A POLÍTICA NACIONAL DE LEITURA E ESCRITA. LOC: A NOVA LEI BUSCA FACILITAR O ACESSO ÀS PUBLICAÇÕES E BIBLIOTECAS EM TODO O PAÍS. REPÓRTER GEORGE CARDIM. (Repórter): A nova lei reconhece a leitura e a escrita como um direito para assegurar a plena cidadania e uma vida digna. Também cria uma política nacional para fortalecer as bibliotecas públicas, com a ampliação e atualização dos acervos físicos e digitais e a melhoria das condições de acessibilidade. Ainda reconhece a importância do mercado editorial e busca incentivar a literatura, a promoção de feiras culturais, o intercâmbio de escritores, as publicações em braile e de áudio livros e a formação de mão de obra para o setor. A iniciativa da senadora Fátima Bezerra, do PT do Rio Grande do Norte, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Planalto, estabelece que o governo federal deve trabalhar em conjunto com os estados e os municípios, a sociedade civil e empresas. Durante o debate no Senado, Regina Sousa, do PT do Piauí, disse que a nova política pode melhorar a formação dos estudantes. (Regina Sousa) “A gente percebe nos exames, nas avaliações, a dificuldade de leitura e escrita das crianças, principalmente no ensino fundamental. Então, visa exatamente resolver esse problema, colocar o livro mais perto da criança. Lendo e escrevendo é que os meninos deslancham, se não souber ler e escrever não aprende mais nada, não adianta.” (Repórter) A lei também busca reverter os baixos índices de leitura no País. A tarefa não é fácil, mas num mundo cercado por telas de TV e celulares, os irmãos Gabriela e João Nardelli, de 7 e 10 anos, não escondem a paixão pelos quadrinhos e livros. Para as crianças, a leitura diária ajuda na escola e abre o mundo para a criatividade e a imaginação. (Gabriela Nardelli): “Eu aprendi que ler faz bem e também faz a gente se tornar mais inteligente. E eu vou muito na biblioteca da nossa escola. Ela tem vários livros, várias estantes cheias de livros” (João Nardelli) “Eu gosto de ler porque é sempre uma surpresa. Você está tipo dentro entrando em um novo mundo. Você está tipo dentro da história. Você se imagina.” (Repórter) A nova lei também cria o Prêmio Viva Leitura, para estimular e recompensar as melhores iniciativas para promover a leitura, os livros e as bibliotecas. LEI Nº 13.696/2108 PLS 212/2016 - Política Nacional de Leitura e Escrita

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