Planos de saúde podem passar a cobrir tratamento para tabagismo

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LOC: A COMISSÃO DE DIRETOS HUMANOS APROVOU RELATÓRIO DE UMA SUGESTÃO LEGISLATIVA QUE OBRIGA PLANOS DE SAÚDE A COBRIR O TRATAMENTO DO TABAGISMO. A MATÉRIA PASSA A TRAMITAR COMO UM PROJETO DE LEI. LOC: A CDH TAMBÉM APROVOU, NESTA TERÇA-FEIRA, A REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DEBATER SOBRE O AUMENTO NOS CASOS DE SUICÍDIO NO PAÍS. REPÓRTER LAÍSA LOPES (Repórter) A sugestão para que os planos de saúde passem a incluir o tratamento de tabagismo entre as coberturas obrigatórios partiu do Instituto Oncoguia. Na justificativa do Instituto, o tabagismo não é mais considerado um estilo de vida, e sim uma doença resultante da dependência de nicotina, que está classificada no Código Internacional de Doenças. Além disso, substâncias presentes na composição dos produtos do tabaco causa cerca de cinquenta outras doenças. A partir de agora, a sugestão passa a tramitar como projeto de lei nas comissões do Senado. O relator da proposta, senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, disse que a inclusão do tratamento para o tabagismo também beneficiaria os planos de saúde. (Paulo Paim) O engajamento das operadoras do plano de saúde no controle do tabagismo também terá impacto positivo na redução de seus custos com o tratamento de doenças relacionada ao consumo do tabaco. (Repórter) Outro item aprovado durante a reunião na Comissão de Direitos Humanos, foi a realização de uma audiência pública para discutir o aumento do número de suicídios, suas causas e quais ações de políticas públicas são necessárias para o combate desse quadro. A autora da proposta, Senadora Regina Sousa, do PT do Piauí, disse que o assunto é considerado um problema de saúde pública e, mesmo que as pessoas não gostem de abordar o tema, ele é necessário. (Regina Sousa) Acho que a gente precisa ver como é que a gente consegue discutir no nosso sistema de saúde a tensão para essa questão do suicídio. Mas atenção para a questão da depressão que é a principal caminho que leva ao suicídio, é as pessoas estarem deprimidas, e que infelizmente ainda não foi colocado na pauta como uma questão importante, a questão da depressão. (Repórter) De acordo com dados do boletim epidemiológico sobre suicídio do Ministério da Saúde, entre os anos de 2011 e 2016, mais de 62 mil pessoas tiraram suas próprias vidas, sendo 79 por cento homens e 21 por cento mulheres. RDH 141/2018 SUG 11/2018