PDT entra com representação contra Jucá no Conselho de Ética do Senado — Rádio Senado
Conselho de Ética

PDT entra com representação contra Jucá no Conselho de Ética do Senado

24/05/2016, 15h28 - ATUALIZADO EM 24/05/2016, 15h28
Duração de áudio: 01:23
Em nome do Partido Democrático Trabalhista, o senador Telmário Mota (PDT-RR) protocola pedido de cassação do mandato do senador Romero Jucá (PMDB-RR). 

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Marcos Oliveira / Agência Senado

Transcrição
LOC: PDT ENTRA COM REPRESENTAÇÃO CONTRA JUCÁ NO CONSELHO DE ÉTICA DO SENADO. LOC: O PEEMEDEBISTA NEGA TODAS AS ACUSAÇÕES. REPÓRTER HEBERT MADEIRA. TÉC: A representação apresentada ao Conselho de Ética é assinada pelo senador Telmário Mota, do PDT de Roraima, e pelo nacional da legenda, Carlos Lupi. Na denúncia, eles pedem análise do colegiado para, em caso de comprovação, cassar o mandato do senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima. O argumento é que a na gravação entre o peemedebista e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, houve um suposto pacto para tentar barrar a Lavo Jato e, por isso, haveria quebra de decoro parlamentar. Telmário compara a situação de Jucá com a Delcídio e defende a mesma celeridade por parte do Conselho na análise. (Telmário) O Senado não pode ter dois pesos e duas medidas. O senador Delcídio acabou de ser cassado, por conta de uma gravação nessa ordem, que também envolvia a operação Lava Jato, e só defendia o senador Delcídio. Essa proposta do senador Romero Jucá é uma proposta para parar a investigação como um todo, que é um patrimônio do povo brasileiro. (REP) Romero Jucá negou as acusações e disse que apoia a Operação Lava Jato. Ele ainda acrescentou que já encaminhou ao Ministério Público uma correspondência para saber se houve algum indício de crime na fala gravada. (Jucá) O que eu disse ao Sérgio Machado, eu disse em entrevistas em diversos órgãos de comunicação. Eu não era ministro, estava falando como senador e, portanto, estava me posicionando politicamente. Se tem algum tipo de indício de crime, eu quero que o Ministério Público se manifeste. O áudio, na minha avaliação, não tem nada demais. (REP) Caberá ao presidente do Conselho de Ética, senador João Alberto, do PMDB do Maranhão, decidir se dará andamento ao processo. Da Rádio Senado, Hebert Madeira.

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