Parlamentares fazem 10 mil pedidos de recursos para obras e projetos

LOC: O ORÇAMENTO DE 2011 RECEBEU MAIS DE 10 MIL PEDIDOS DESTINANDO DINHEIRO PARA ÁREAS ESPECÍFICAS, PROGRAMAS E PROJETOS. LOC: AS EMENDAS SERÃO AGORA ANALISADAS PELOS RELATORES SETORIAIS E PELO RELATOR-GERAL, SENADOR GIM ARGELO, DO PTB DO DISTRITO FEDERAL. Terminou à zero hora desta quinta-feira o prazo para que deputados, senadores, bancadas partidárias e comissões das duas Casas do Legislativo apresentassem emendas ao Orçamento de 2011. Ao todo, dez mil e quarenta pedidos foram feitos para que obras, projetos e programas possam contar com mais recursos no ano que vem. Como o dinheiro é limitado, nem todas as solicitações serão atendidas. São sete bilhões e setecentos milhões de reais para os pedidos feitos por senadores e deputados. E um bilhão e setecentos milhões de reais para contemplar as bancadas e comissões permanentes do Senado e da Câmara dos Deputados nas demandas coletivas. O relator-geral, senador Gim Argelo, do PTB do Distrito Federal, disse que haveria mais dinheiro no Orçamento se os juros caíssem. Mas apesar disso, a proposta de gastos do governo para 2011 é otimista, com um crescimento esperado de cinco e meio por cento para a economia: (GIM) Se a gente conseguisse baixar os juros um ponto, a gente quase que dobraria o investimento. Todo mundo tem que estar muito atento ao movimento da economia. Por quê? Porque o nosso país, graças a Deus, vem num movimento crescente, estamos falando em crescimento, estamos falando em investimentos, graças a Deus nós estamos falando de um orçamento crescente, para cima. (MAURÍCIO) As 10.040 emendas ao Orçamento de 2011 vão passar agora pelo crivo dos relatores setoriais. Das 10 áreas temáticas em que a proposta orçamentária foi dividida, quatro serão relatadas por senadores. A área de saúde tem como relator o senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará; o senador Inácio Arruda, do PCdoB do Ceará, vai cuidar da área de Integração Nacional e Meio Ambiente; Poderes do Estado e Representação ficou com o senador Adelmir Santana, do Democratas do Distrito Federal; e Justiça e Defesa com o senador Gilvam Borges, do PMDB do Amapá.