CPI das Fake News vai funcionar por mais 180 dias — Rádio Senado
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CPI das Fake News vai funcionar por mais 180 dias

Os parlamentares decidiram prorrogar o funcionamento da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito das Fake News por mais 180 dias. O novo prazo começa a valer em 14 de abril e o foco das investigações agora será a veiculação de notícias falsas sobre o coronavírus, juntamente com a finalização da análise de documentos pendentes e depoimentos adiados. As informações com a repórter Raquel Teixeira, da Rádio Senado.

03/04/2020, 16h31 - ATUALIZADO EM 03/04/2020, 16h41
Duração de áudio: 02:04
Edison Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: PARLAMENTARES DECIDEM PRORROGAR OS TRABALHOS DA CPMI DAS FAKE NEWS. LOC: O NOVO PRAZO DE FUNCIONAMENTO DA COMISSÃO COMEÇA A CONTAR EM 14 DE ABRIL. REPÓRTER RAQUEL TEIXEIRA. TEC: A CPMI das Fake News vai funcionar por mais 180 dias, a partir do dia 14 de abril. Desde a metade do ano passado, a comissão analisa casos de ataques cibernéticos que atentem contra a democracia, a utilização de perfis falsos e a prática de cyberbullying contra usuários mais vulneráveis e agentes públicos. O presidente do colegiado, senador Ângelo Coronel, do PSD da Bahia, afirma que o objetivo principal dessas investigações é encontrar formas mais rígidas de punição para quem cria e divulga notícia falsa. (ÂNGELO) É fazer que tenhamos legislação dura para conter essa criminalidade para que a gente possa vir a proteger as instituições, a democracia, as famílias brasileiras e consequentemente punir esses marginais que utilizam-se do anonimato, achando que jamais serão descobertos. Rep: Além de dar sequência aos trabalhos que foram interrompidos pelo isolamento social provocado pela crise do Coronavírus no Brasil, com votação de documentos e oitivas adiadas, o novo foco dos integrantes vai ser a disseminação de mentiras relacionadas à Covid-19, como explica o presidente. (ÂNGELO) Esperamos abrir um foco de investigações em cima de perfis que estão utilizando desse momento dessa pandemia para passar falsas informações, atentando contra a vida das pessoas. Rep: Depois da leitura do requerimento em plenário, e apesar das assinaturas de 209 deputados e 34 senadores, nem todos os parlamentares estavam satisfeitos com a continuação dos trabalhos da CPI. Foi o caso do líder do governo, senador Eduardo Gomes, do MDB de Tocantins, que apresentou questão de ordem pela rejeição do pedido, por questões técnicas. (EDUARDO) É impossível pensar que nós estamos sem a Comissão de Constituição e Justiça funcionando, sem as Comissões de saúde, as mais importantes das duas Casas, e esta questão de ordem é pelo funcionamento da Casa, não é uma questão de mérito, mas há um questionamento técnico, sim, há um questionamento formal. Rep: O requerimento aprovado segue agora para publicação.

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